segunda-feira, 9 de outubro de 2023

Na Lupa Segunda 09/10/23, Blog do Edney


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NA LUPA 🔎 


Por Edney Souto 


COM EXTRA DE FPM MUNICÍPIOS TERÃO MAIS DINHEIRO PARA FECHAR O ANO CONTÁBIL DE 2023

Com a recomposição do Fundo de Participação dos Municípios (FPM), os prefeitos não poderão mais alegar dificuldades financeiras como justificativa para a falta de políticas públicas adequadas nos municípios espalhados pelo Brasil. O FPM é uma importante fonte de recursos para os municípios, sendo composto por uma parcela do Imposto de Renda (IR) e do Imposto sobre Produtos Industrializados (IPI). Com a recomposição desse fundo, os gestores municipais terão mais recursos disponíveis para investir em áreas como saúde, educação, infraestrutura e segurança. Sabemos que nos últimos houve até encontro promovido pela CNM (Confederação Nacional dos Municípios) para pressionar o governo federal por recursos financeiros. Deu certo e os cofres ficarão abarrotados de dinheiro pra finalizar o ano em curso. Vamos passar A LUPA. 
SEM PLANEJAMENTO- Caro leitor se faz importante dizer que a falta de recursos não é o único obstáculo enfrentado pelos prefeitos. A gestão pública requer competência, planejamento e comprometimento por parte dos gestores. É necessário que os prefeitos tenham uma visão estratégica e implementem políticas públicas eficientes, que atendam às necessidades da população e promovam o desenvolvimento sustentável dos municípios.
COVID 2020/2021 - sabe-se que a reeleição dos prefeitos não será garantida apenas pela disponibilidade de recursos, mas sim pela capacidade de gestão e pela efetividade das políticas públicas implementadas. A população está cada vez mais exigente e consciente de seus direitos, e espera que os gestores municipais sejam capazes de solucionar os problemas e melhorar a qualidade de vida da comunidade. É importante destacar que a pandemia de Covid-19 trouxe desafios adicionais para os prefeitos das gestos 2017-2020 e ainda de alguma forma atingiu também as gestões, embora em menor potencial, de 2021 até agora. Muitos gestores tiveram que lidar com a falta de recursos, o aumento da demanda por serviços de saúde e a necessidade de implementar medidas de prevenção e combate ao vírus. Além disso, a crise econômica gerada pela pandemia afetou diretamente as finanças municipais, tornando ainda mais desafiadora a tarefa de governar.
DESTAQUE - No entanto, mesmo diante dessas dificuldades, há prefeitos que se destacaram pela eficiência na gestão durante a pandemia. João Campos e Eduardo Paes do Rio de Janeiro são dois exemplos de eficiência. Esses gestores conseguiram implementar medidas eficazes de combate ao vírus, garantir o funcionamento dos serviços essenciais e apoiar a população mais vulnerável. Esses prefeitos têm grandes chances de serem reeleitos, pois demonstraram competência e comprometimento com o bem-estar da comunidade.
CNM INFORMA - As perdas ocorridas de julho a setembro no Fundo de Participação dos Municípios (FPM) serão recompostas pela União. Atendendo a um dos pleitos da Confederação Nacional de Municípios (CNM) e dos mais de três mil gestores locais que se mobilizaram em Brasília por soluções para a crise financeira vivida nas cidades, o Senado aprovou, na noite desta quarta-feira, 4 de outubro, o Projeto de Lei Complementar (PLP) 136/2023. Agora, o texto vai à sanção. As informações são da própria CNM. 
DINHEIRO EXTRA - Portanto, a recomposição do FPM certamente trará alívio financeiro para os municípios, possibilitando a implementação de políticas públicas mais eficientes. No entanto, os prefeitos não poderão se acomodar apenas com a disponibilidade de recursos. É necessário que eles se empenhem em desenvolver uma gestão competente, transparente e comprometida com o interesse público. Somente assim poderão garantir a reeleição e o reconhecimento da população. Os ex-gestores de 2016/2020 estarão de volta a cena política e poderão ser uma pedra no sapato de muitos prefeitos em 2024. É preciso um olho no padre e outro na missa. É isso ai.

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