Decisão do Tribunal de Justiça de Pernambuco (TJPE) reverte situação e gera polêmica política em Gravatá
Na última quarta-feira (4), uma decisão proferida pelo Tribunal de Justiça de Pernambuco (TJPE) causou um verdadeiro terremoto político na Câmara de Vereadores de Gravatá, no Agreste pernambucano. O veredicto reconduziu o vereador Léo do Ar (PSDB) à presidência da casa legislativa, após seu afastamento em 28 de setembro.
A reviravolta ocorreu após nove vereadores realizarem novas eleições e elegerem Régis da Compesa como presidente. A justificativa para a nova votação residia no fato de que Léo do Ar estava em seu terceiro mandato, o que, segundo a decisão nº 6524 do Supremo Tribunal Federal (STF), configurava uma "indevida perpetuação no poder".
A decisão do TJPE, entretanto, restabeleceu a antiga formação da Mesa Diretora, que havia sido eleita junto com Léo do Ar em janeiro deste ano. Com isso, todas as ações tomadas por Régis desde 28 de setembro devem ser consideradas inválidas, incluindo a reunião ordinária que ocorreu na quarta-feira.
A notícia da reversão da situação mobilizou as redes sociais, com aliados de Léo do Ar celebrando a decisão e provocando os adversários. As discussões políticas se intensificaram nos bastidores, refletindo o clima de tensão que envolve a política local.
Esse episódio traz à tona questões cruciais sobre os limites das reeleições na Mesa Diretora e levanta debates sobre a estabilidade política no município de Gravatá. O desenrolar dos acontecimentos promete continuar gerando repercussões nos próximos dias, à medida que os atores políticos envolvidos buscam lidar com as consequências dessa reviravolta inesperada.
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