Na noite de ontem, a Câmara de Vereadores do Recife foi palco de uma solenidade marcante para o Partido dos Trabalhadores (PT), porém, não pela celebração dos 44 anos de sua fundação, mas sim pela evidência clara de um racha interno que vem se acentuando nos últimos tempos.
O evento, organizado pelo vereador Osmar Ricardo, aliado do grupo que apoia Mozart Sales, foi notável não só pela presença de figuras proeminentes como Carlos Veras, mas também pelas ausências significativas que não passaram despercebidas pelos observadores atentos.
Entre os ausentes de destaque estavam o senador Humberto Costa e os deputados estaduais João Paulo Costa, Rosa Amorim e Doriel Barros. Suas cadeiras vazias na solenidade ecoaram mais alto do que qualquer discurso proferido na ocasião, evidenciando as profundas divisões que assolam o partido.
Enquanto alguns interpretam essas ausências como um boicote deliberado, outros veem como um reflexo das tensões internas e das disputas de poder que têm agitado o PT local. Independentemente da interpretação, o fato é que a falta de unidade ficou estampada na solenidade, lançando dúvidas sobre o futuro da legenda na região.
Diante desse cenário, resta saber se o PT do Recife conseguirá superar suas diferenças internas e reunificar-se em torno de um objetivo comum, ou se as rachaduras se aprofundarão ainda mais, comprometendo sua capacidade de mobilização e influência política na cidade e no estado como um todo.
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