Tarcísio é o favorito entre apoiadores de Bolsonaro para 2026, aponta pesquisa
Governador de São Paulo supera nomes como Michelle Bolsonaro e Romeu Zema
O governador de São Paulo, Tarcísio de Freitas (Republicanos), é o nome favorito da maioria dos apoiadores de Jair Bolsonaro (PL) para disputar a Presidência em 2026, se o ex-presidente não puder concorrer. O governador foi citado por 61% dos bolsonaristas que participaram nesse domingo (25) do ato convocado pelo ex-presidente, segundo pesquisa realizada pelo Monitor do Debate Político no Meio Digital, da Escola de Artes, Ciências e Humanidades da USP.
O percentual obtido por Tarcísio é mais do que o triplo dos 19% registrados pela ex-primeira-dama Michelle Bolsonaro (PL), segundo nome na lista dos preferidos dos apoiadores de Bolsonaro. A pesquisa foi feita com 575 pessoas que estavam no ato, entre 13h30 e 17h, em toda a extensão da manifestação.
Bolsonaro está inelegível até 2030 por crime de abuso de poder político, em decisão do Tribunal Superior Eleitoral (TSE).
Os entrevistados foram questionados sobre qual nome consideram o melhor para disputar a Presidência em 2026, se Bolsonaro não puder disputar. Entre os sete nomes apresentados, Tarcísio lidera com 61%, Michelle tem 19%, e o governador de Minas Gerais, Romeu Zema (Novo), aparece em terceiro com 7%.
Os outros quatro nomes testados registraram 1% cada: o deputado federal Eduardo Bolsonaro (PL-SP), o senador Flávio Bolsonaro (PL-RJ) — ambos filhos do ex-presidente —, o ex-ministro general Braga Netto e a senadora Damares Alves (Republicanos-DF). Outros 6% não souberam responder e 3% disseram que não votariam em nenhum deles.
Prefeitura de São Paulo
Os manifestantes foram questionados se Bolsonaro deveria lançar um candidato próprio para concorrer à Prefeitura de São Paulo ou apoiar a reeleição do prefeito Ricardo Nunes (MDB). Dos entrevistados, 47% avaliaram que Bolsonaro deveria ter um candidato na capital e 37% disseram que ele deve apoiar a reeleição de Nunes. Outros 15% não souberam responder.
Dos 575 entrevistados durante a manifestação, 78% se disseram ser “muito conservador” em relação a temas como família, drogas e punição a criminosos e 18% afirmaram ser “um pouco conservador”.
O perfil dos entrevistados mostra uma maioria de homens (62%), de direita (92%), branco (65%), com ensino superior (67%), católico (43%) e morador da Grande São Paulo (66%).
A pesquisa foi coordenada pelos professores Pablo Ortellado e Márcio Moretto Ribeiro. O nível de confiança é de 95% e a margem de erro é de quatro pontos percentuais, para mais ou para menos
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