"Tem três momentos numa eleição. O momento em que você tem a janela partidária de filiação, composição da chapa proporcional, filiação de candidatos a vereadores... Depois, tem um período de filiações até as convenções partidárias, que é um outro período diferente deste que a gente está vivendo. E, depois das convenções, vêm a eleição propriamente dita. Naturalmente, o momento onde se define chapa e se constrói tudo isso é o momento da convenção e isso depende de uma construção de frente, de partidos, de composições, de como é que isso vai se dar", afirmou.
Apesar de ter dado o prazo limite para o debate sobre a formação de chapa, o gestor garantiu que respeita os processos dos partidos aliados. "Então, é um debate que tem seu tempo e que a gente vai, naturalmente, respeitar os partidos e construir as articulações, respeitar as pessoas que estão fazendo. O processo que cada partido constrói, cada um tem sua forma de construir, tem sua legitimidade, mas isso, como eu disse, tem um prazo e com muita tranquilidade vai ser construído", afirmou.
O gestor ainda comentou a conversa que teve com o presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) na última quinta-feira (14), mas não entrou em detalhes sobre o que foi debatido. "É sempre uma alegria poder estar com o presidente, conversar sobre questões do Recife, Pernambuco e do Brasil. É sempre uma conversa boa", garantiu.
O gestor ainda ponderou que não tem uma nova data marcada para uma nova reunião com o líder petista.
Após a conversa entre João Campos e Lula, o Partido dos Trabalhadores adiou as deliberações sobre a escolha do vice que o partido iria indicar para a chapa do socialista. Mesmo assim, o deputado federal Carlos Veras (PT) e o assessor da Secretaria de Relações Institucionais, Mozart Sales (PT), se inscreveram para uma possível vaga de vice-prefeito na última sexta-feira (15), último dia estabelecido pelo Diretório do PT no Recife.
Sobre as especulações de que seu nome estaria cotado para o pleito de 2026, João Campos fez questão de reforçar que seu foco é em 2024. O nome do gestor socialista é visto como uma alternativa para concorrer ao cargo de governador de Pernambuco no próximo pleito geral.
Por isso, a indicação do vice do gestor da Capital é alvo de intenso debate. Há uma perspectiva de que ele pode deixar o cargo em 2026 para disputar o cargo de chefe do Executivo estadual, deixando as chaves da Prefeitura do Recife para seu vice. O debate, contudo, é evitado por João Campos, que garante que seu foco é 2024.
"Meu foco absoluto é 2024. Isso digo em toda conversa política e em toda entrevista e em qualquer ambiente. Estou candidato à reeleição para prefeito do Recife. A maior alegria que eu tive na minha vida foi poder governar a minha cidade. Passamos por um processo eleitoral desafiador em 2020. Uma eleição, que vocês acompanharam, em que por muito tempo fui questionado sobre se seria capaz ou não de governar a cidade. E hoje estou tendo a alegria de poder entrar no quarto ano de mandato, poder fazer entregas importantes, montar um time que vem crescendo e com foco absoluto na cidade. Meu foco absoluto é na eleição de 2024 e aí poder buscar uma reeleição com a graça do povo do Recife", garantiu.
Do Blog da Folha
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