No sábado, João Campos, atual prefeito de Recife, surpreendeu ao filiar dois de seus secretários em partidos políticos importantes da cena eleitoral brasileira. Marília Dantas, Secretária de Infraestrutura, ingressou no MDB, enquanto Felipe Mattos, Secretário de Planejamento, assinou a ficha do Republicano. Essa movimentação estratégica ocorreu no prazo final para que alguém pudesse estar apto a concorrer nas eleições de outubro.
Essas filiações não apenas consolidam a base política de Campos, mas também ampliam suas opções para compor sua chapa na disputa pela reeleição à prefeitura de Recife. Com Marília Dantas no MDB e Felipe Mattos no Republicano, Campos ganha flexibilidade para alinhar sua estratégia política e ampliar sua coalizão.
No entanto, a jogada de Campos vai além da mera consolidação de sua chapa. Com duas cartas na manga, ele parece estar mirando em enfraquecer a presença do PT na disputa. A recente visita de Lula a Recife sugere uma tentativa de influenciar Campos a formar uma dobradinha com o partido, que poderia indicar o vice na chapa de Campos. Os nomes de Carlos Veras ou Mozart Salles são levantados como possíveis indicados pelo PT.
Essa situação coloca Campos em uma posição de poder negociar e balancear alianças políticas, mantendo-se como uma figura central na corrida eleitoral em Recife. Sua habilidade em navegar nessas águas turbulentas da política local pode ser crucial para determinar os rumos das eleições e, consequentemente, o futuro da cidade. É isso!
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