Em uma recente manifestação, Armando Monteiro, Conselheiro da Confederação Nacional da Indústria (CNI) e ex-ministro do Desenvolvimento da Indústria e Comércio, expressou sua profunda preocupação com o cenário tributário do Brasil. Monteiro, conhecido por sua vasta experiência política, destacou que a resolução do problema fiscal por meio do aumento de receitas atingiu seu limite, exemplificando com a recente publicação da Medida Provisória 1.227/2024. Ele enfatizou a necessidade de uma nova abordagem para a política fiscal, que priorize medidas destinadas a promover o crescimento econômico, modernizar o setor industrial e gerar empregos.
Monteiro sublinhou a importância crucial de desonerar os investimentos, as exportações e a folha de pagamento dos trabalhadores. Em sua avaliação, a MP 1.227/2024, ao aumentar os impostos, tende a desestimular a atividade econômica e impactar negativamente o emprego. Ele defendeu que a criação de um ambiente favorável aos investimentos e à geração de riqueza deve ser a prioridade, com ações que simplifiquem o sistema tributário, reduzam a burocracia e promovam a competitividade das empresas brasileiras.
Para Monteiro, a desoneração tributária completa de investimentos e exportações é fundamental. Ele propôs a unificação dos diversos tributos sobre a circulação de bens e serviços como uma medida pragmática necessária. Segundo ele, é crucial que tanto o Executivo quanto o Congresso Nacional respondam ao desafio de melhorar as condições de competitividade da economia brasileira. Monteiro argumentou que o futuro dos brasileiros está diretamente ligado à capacidade de articular alianças e mobilizar a população para solucionar os problemas econômicos do país.
O ex-senador destacou que a qualidade de vida no Brasil dependerá dessa articulação e mobilização. Sua visão é clara: para alcançar um desenvolvimento sustentável, é preciso focar em políticas que criem um ambiente de negócios favorável, incentivem o investimento e facilitem a exportação. Apenas assim será possível fomentar um crescimento econômico robusto e duradouro, garantindo, assim, um futuro próspero para o Brasil.
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