Júlio Lóssio retornou a São Paulo no final de semana para continuar seu tratamento com a equipe médica que o acompanhou durante sua primeira batalha contra o câncer. Em entrevista concedida na terça-feira, ele descreveu o novo diagnóstico como "uma luta de muitas batalhas". No entanto, Lóssio não deu detalhes sobre se manterá ou não sua candidatura, o que tem causado grande preocupação entre sua família, amigos e eleitores.
Antes do novo diagnóstico, Lóssio estava ativamente engajado na campanha, conversando com moradores de Petrolina, formando sua equipe e desenvolvendo seu programa de governo. A notícia de sua recidiva trouxe incerteza sobre o futuro de sua candidatura, mas amigos próximos afirmam que ele deseja continuar na disputa, embora a decisão final dependa das recomendações médicas.
A possível desistência de Júlio Lóssio tem gerado intensas especulações no cenário político de Petrolina. Caso ele se retire da corrida eleitoral, outros nomes dentro do PSDB podem ser considerados para substituí-lo, incluindo o ex-prefeito Guilherme Coelho, Julinho Lóssio (filho de Júlio), e a vereadora Lucinha Mota. Guilherme e Julinho precisariam se desincompatibilizar de seus cargos comissionados no Governo do Estado até o próximo dia 6 para se tornarem elegíveis. Já Lucinha, por ser vereadora, não teria essa necessidade.
As pesquisas internas apontam o atual prefeito, Simão Durando (UB), como o favorito. Durando assumiu o cargo após a renúncia de Miguel Coelho, que deixou a prefeitura para se candidatar a governador. A entrada de Lóssio na disputa trouxe esperanças à oposição, que vê na sua candidatura uma chance de reverter o favoritismo do atual prefeito.
Enquanto Lóssio aguarda novas orientações médicas, sua saúde permanece uma preocupação central para todos que o cercam. O futuro da eleição de Petrolina agora está em um ponto de interrogação, com o potencial de mudança significativa dependendo da decisão de Lóssio sobre sua participação na corrida eleitoral.
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