segunda-feira, 15 de julho de 2024

GESTO DE ÁLVARO GARANTIU O QUÓRUM NECESSÁRIO PARA VOTAÇÃO DE MATÉRIAS

A sessão extraordinária na Assembleia Legislativa de Pernambuco (Alepe), realizada para deliberar sobre cinco matérias enviadas pelo Governo do Estado, destacou um gesto significativo do presidente Álvaro Porto (PSDB). Esse movimento estratégico foi crucial para assegurar o quórum necessário para a tramitação dos projetos nas principais comissões da Casa.

A sessão, marcada para começar às 10h conforme o edital de convocação, teve seu texto colocado para apreciação dos deputados somente às 10h30. De acordo com o regimento interno da Alepe, Porto poderia ter iniciado a votação às 10h15, porém, optou por aguardar um pouco mais. Essa decisão evitou que o Executivo fosse prejudicado pela falta de quórum, visto que, naquele momento, não havia número suficiente de deputados presentes para o prosseguimento dos trabalhos.

A escolha de Porto não foi apenas uma questão de cumprir o regimento; foi uma demonstração de respeito à relação institucional entre o Legislativo e o Executivo. Esse gesto ajudou a desmantelar uma narrativa que circulava nos corredores da Alepe. Havia especulações de que a sessão extraordinária tinha sido convocada para o dia 15, véspera de feriado, com o intuito de dificultar a obtenção dos 25 votos necessários pelo Palácio do Campo das Princesas. No entanto, o presidente, ao retardar a votação, garantiu que o Governo pudesse reunir o apoio necessário.

Dos 35 deputados que marcaram presença, 28 votaram favoravelmente às matérias. Os demais ou não votaram ou chegaram após o encerramento da votação. Essa margem de votos favoráveis foi suficiente para autorizar a tramitação dos projetos nas comissões pertinentes, mostrando uma articulação bem-sucedida entre os poderes.

As matérias em questão, embora não especificadas no conteúdo, eram de importância significativa para a gestão estadual. A habilidade de Álvaro Porto em manejar o tempo de votação destacou sua liderança e sua capacidade de navegar pelas complexas águas políticas da Alepe, equilibrando os interesses do Executivo e do Legislativo.

Esse episódio ressalta a dinâmica política e a necessidade de estratégias cuidadosas para garantir que os processos legislativos avancem de forma eficaz. A decisão de Porto, além de assegurar o quórum, preservou a harmonia entre os poderes e contribuiu para a continuidade dos trabalhos legislativos, essencial para o andamento das políticas públicas no estado.

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