Segundo ela, há diferença de posicionamento entre partidos que formam federações em todo o País e é preciso buscar sempre a unidade.
“Primeiro que a federação não tem porque se desentender. Essa é uma construção que no Brasil todo acontece. Às vezes, o PCdoB quer uma posição e o PT quer outra, e o PV quer outra, e a gente procura construir uma unidade,” afirmou Santos.
A declaração foi dada em entrevista à Folha de Pernambuco, durante a convenção da Federação Brasil da Esperança e do PSB, que oficializou, neste sábado (27), as candidaturas de Vinícius Castello (PT) e Celso Muniz Filho (PCdoB).
Vice no Recife
A colunista da Folha de Pernambuco Betania Santana revelou que episódios recentes estremeceram a relação entre o PT e PCdoB. Um deles foi a filiação do ex-chefe de gabinete do prefeito João Campos (PSB) Victor Marques ao PCdoB, pré-candidato a vice na chapa, quando o PT pleiteava a vaga.
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No entanto, Luciana pondera que a escolha do vice de João foi feita pelo próprio presidente Lula (PT) com o prefeito do Recife.
“Eu acho que esse processo do Recife foi conduzido pelo próprio João Campos e o presidente Lula. E o desfecho se dá a partir da interlocução dos dois grandes líderes desse processo,” disse.
Vice em Olinda
O outro motivo que teria tumultuado a relação entre as legendas foi a escolha do empresário Celso Muniz Filho, que apoiou o ex-presidente Jair Bolsonaro, em 2018, para vice na chapa do vereador Vinicius Castello (PT), em Olinda.
Em contrapartida, a ministra ressaltou o histórico de Muniz no PT e sua contribuição para o desenvolvimento econômico em Olinda.
“A origem do Celso Muniz foi no PT, a primeira candidatura dele foi do Partido dos Trabalhadores. Ele é o nome da economia de Olinda, montou o único shopping da cidade. Que bom que ele veio para o PCdoB, estamos construindo um novo momento no Brasil em Olinda”, declarou.
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