domingo, 14 de julho de 2024

PT QUER AMPLIAR PODER EM PERNAMBUCO

O Partido dos Trabalhadores (PT) em Pernambuco tem como objetivo claro manter e, se possível, expandir sua influência no Senado Federal em 2026. Atualmente, o PT detém duas das três cadeiras disponíveis para o estado, e com a proximidade das próximas eleições, as estratégias para assegurar esses espaços já começam a ser traçadas.

Humberto Costa, atual senador e defensor fervoroso do presidente Luiz Inácio Lula da Silva, não esconde suas intenções de participar ativamente do pleito majoritário de 2026. Humberto já declarou publicamente que estará na disputa, seja para a reeleição ao Senado, seja para uma possível candidatura ao Governo de Pernambuco. A postura firme de Humberto Costa ressalta a determinação do PT em manter sua relevância política no estado.

Independentemente dos cenários políticos que possam se desenhar em Pernambuco, com João Campos, prefeito do Recife, disputando ou não o governo, ou com a atual governadora Raquel Lyra alinhada ou não com a base de Lula, o PT deverá exigir uma vaga significativa nas chapas majoritárias. Essa exigência pode se tornar um diferencial crucial em uma eleição polarizada, onde a influência de Lula ainda se faz sentir fortemente.

Diversos nomes já começam a se posicionar para as eleições majoritárias de 2026 em Pernambuco. Entre os possíveis candidatos estão o ministro Silvio Costa Filho, o deputado federal Eduardo da Fonte, a ex-deputada Marília Arraes, o ex-prefeito de Petrolina Miguel Coelho, o atual senador Fernando Dueire, o ex-prefeito de Jaboatão Anderson Ferreira, além do próprio Humberto Costa. Essa pluralidade de candidatos indica uma disputa acirrada por duas vagas no Senado.

Uma particularidade das eleições de 2026 é a possibilidade de Lula contar com dois palanques em Pernambuco. No entanto, o PT, de acordo com as articulações atuais, estará presente em apenas um deles. Essa situação exige atenção tanto de João Campos quanto de Raquel Lyra, principalmente de Campos, que enfrenta a possibilidade de a vaga de vice em sua chapa ser destinada ao PC do B ou ao MDB, em vez de ser ocupada por um petista, como Mozart Sales.

A influência de Lula e do PT no eleitorado pernambucano é um fator inegável. A movimentação política de 2024 terá repercussões significativas em 2026, impactando as alianças e as estratégias eleitorais no estado. O cenário se desenha complexo, com negociações intensas e um ambiente político em constante evolução, onde cada decisão poderá moldar o futuro do PT e de seus aliados em Pernambuco.

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