O cenário político de Água Preta, município situado no Agreste pernambucano, ganhou novos contornos após a decisão do Tribunal Regional Eleitoral (TRE) sobre a convenção do PSB local. Na última terça-feira, 1º de agosto, a primeira convenção do partido no município foi declarada nula, provocando um turbilhão nas articulações políticas da região. A decisão do TRE determinou que o comando da legenda no município deveria ser assumido pelo grupo liderado por João Fernando Coutinho, um dos principais pré-candidatos à Prefeitura de Água Preta.
A nulidade da convenção anterior foi motivada por irregularidades procedimentais que comprometeram a legitimidade do processo. Esse desfecho deixou o atual prefeito Miruca, que aspirava à reeleição pelo PSB, em uma posição delicada. Sem uma legenda oficial para apoiar sua candidatura, Miruca enfrenta um cenário desafiador à medida que se aproxima o período eleitoral.
Em resposta à decisão judicial, o PSB convocou uma nova convenção, marcada para a próxima segunda-feira, 5 de agosto. Este evento será crucial para redefinir a posição do partido no município e resolver as pendências deixadas pela primeira convenção. A nova reunião partidária visa alinhar as estratégias e garantir que todos os procedimentos sejam conduzidos em conformidade com as exigências legais, buscando assegurar a legitimidade do processo e a escolha de candidatos para as próximas eleições.
A situação política de Água Preta é agora marcada por uma atmosfera de incerteza e urgência, à medida que o partido e seus membros tentam ajustar suas estratégias para garantir uma candidatura viável. Enquanto João Fernando Coutinho busca consolidar seu papel como candidato oficial do PSB, Miruca e seu grupo precisam encontrar uma solução rápida para manter suas aspirações eleitorais em um cenário cada vez mais competitivo.
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