quinta-feira, 8 de agosto de 2024

CÂMARA DE ÁGUA PRETA PODERÁ ESCOLHER NOVO PREFEITO

O cenário político em Água Preta, no interior de Pernambuco, ganhou contornos decisivos nesta quinta-feira, quando o Tribunal Superior Eleitoral (TSE) definiu que a Câmara de Vereadores será responsável por escolher o próximo prefeito do município. A decisão foi tomada durante uma votação importante, onde o relator do caso estabeleceu que a eleição indireta, a ser realizada pelos vereadores, ocorrerá entre os dias 10 e 20 de setembro. O prefeito eleito neste processo administrará a cidade até o fim do mandato em 31 de dezembro.

Essa definição veio à tona durante o julgamento dos embargos apresentados por Neto Cavalcanti, um dos nomes mais influentes na política local, que buscava reverter sua inelegibilidade. No entanto, a sessão foi marcada por uma reviravolta quando um dos ministros do TSE pediu vistas, adiando a decisão sobre a suspensão da inelegibilidade de Neto Cavalcanti. A expectativa em torno do julgamento era alta, dado o peso político que Cavalcanti carrega na região, e a possibilidade de sua reintegração ao cenário eleitoral de Água Preta.

O relator do processo, ao votar pela negativa do agravo, se posicionou contra os interesses de Neto Cavalcanti, indicando um cenário desfavorável para o político. A postura do relator representa um obstáculo significativo para as aspirações de Cavalcanti, que há tempos tem sido uma figura central nas disputas eleitorais do município. A decisão do TSE, ao colocar nas mãos da Câmara de Vereadores a responsabilidade pela escolha do novo prefeito, abre um novo capítulo na política de Água Preta, onde as articulações entre os vereadores e os interesses locais ganharão destaque nos próximos meses.

A indefinição sobre o futuro político de Neto Cavalcanti ainda paira sobre a cidade, com a expectativa de que o julgamento dos embargos retorne à pauta do TSE em breve. Enquanto isso, os partidos e grupos políticos de Água Preta já começam a se movimentar, buscando influenciar o resultado da eleição indireta, que decidirá o comando do município até o final do ano. A decisão do TSE, ao adiar a resolução sobre a inelegibilidade de Cavalcanti, mantém o suspense e deixa a porta aberta para novas surpresas no cenário político local.

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