Marília Arraes, atualmente filiada ao Solidariedade (SD), tem ambições claras para as eleições de 2026. Sua meta é conquistar uma cadeira no Senado Federal. No entanto, a realidade nos bastidores da política pernambucana parece desfavorável às suas aspirações. Apesar da recente aliança com João Campos, prefeito do Recife pelo PSB, que a derrotou na eleição de 2020, a presença de Marília em uma possível chapa liderada por Campos na disputa pelo governo do estado é considerada improvável.
Os bastidores políticos indicam que as negociações para a formação da chapa já estão bem avançadas. Os dois senadores que apoiariam João Campos na corrida pelo governo estariam praticamente definidos: Humberto Costa, do PT, e Silvio Costa Filho, do Republicanos. A escolha de Humberto Costa reflete a influência contínua do PT na política local, enquanto a inclusão de Silvio Costa Filho representa a força e o crescimento do Republicanos na região.
Além disso, especula-se que o candidato a vice-governador na chapa de João Campos seria Miguel Coelho, ex-prefeito de Petrolina. Coelho é uma figura política em ascensão e sua participação na chapa poderia agregar valor significativo, fortalecendo a campanha em áreas chave do estado, especialmente no Sertão pernambucano, onde possui uma base eleitoral sólida.
Marília Arraes, portanto, enfrenta um cenário complexo. A definição antecipada dos candidatos ao Senado e à vice-governadoria dificulta sua inclusão na chapa majoritária de Campos. Mesmo com o capital político e a popularidade que possui, a falta de espaço na configuração atual sugere que Marília precisará buscar outras estratégias para manter sua relevância política e alcançar seus objetivos eleitorais em 2026.
Um comentário:
Está política é uma nogeira cada um que seja mas corrupto do que o outro e a população sem saúde,sem educação e sem emprego
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