Uma reviravolta inesperada abalou a política de Pedra nesta quinta-feira (12), quando foi ajuizada uma Ação de Investigação Judicial Eleitoral (AIJE) contra o atual prefeito e candidato à reeleição, Júnior Vaz. A denúncia, que traz à tona acusações de captação ilícita de sufrágio, afirma que o prefeito teria se envolvido em um esquema de corrupção no qual ofereceria vantagens a eleitores em troca de votos. Com isso, a integridade de sua campanha foi posta em cheque, menos de um mês antes das eleições.
A base da acusação se fundamenta em uma série de provas documentais que indicam movimentações financeiras suspeitas, associadas ao pagamento de valores que chegam a quase R$ 31 milhões. A proximidade dessas operações com o período eleitoral levanta questionamentos sobre a legalidade dos atos e reforça a tese de que o prefeito estaria utilizando recursos públicos como moeda de troca para garantir votos.
Esse não é o primeiro episódio envolvendo denúncias de abuso de poder por parte da administração de Júnior Vaz. Nas eleições de 2022, o Ministério Público já havia apontado irregularidades, incluindo o envolvimento de Marineide Vaz, ex-secretária de Saúde e esposa do prefeito, que foi denunciada por enviar mensagens de voz coagindo eleitores a apoiarem candidatos de seu grupo político. Esses fatos acrescentam peso às novas acusações, uma vez que o histórico de práticas abusivas e coação eleitoral parece se repetir.
Agora, com o ajuizamento dessa AIJE, o futuro político de Júnior Vaz enfrenta um grande obstáculo. Caso a ação seja julgada procedente, o prefeito poderá ter sua candidatura cassada e, além disso, sofrerá a suspensão de seus direitos políticos, impedindo sua continuidade na vida pública por tempo indeterminado.
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