O episódio remonta à gestão de Joaquim Neto entre 2004 e 2008, quando suas contas foram reprovadas pela Câmara Municipal em várias ocasiões. Essas reprovações foram consideradas regulares pela justiça, que validou as sessões realizadas pelo Legislativo. No entanto, em sua trajetória política, Joaquim buscou suspensões e liminares para disputar as eleições de 2016, obtendo sucesso temporário ao afastar sua inelegibilidade naquela ocasião. Naquele ano, ele conseguiu concorrer e venceu, mas os processos continuaram em curso.
Em 2024, a situação se complicou novamente. Após a sentença de 19 de agosto que ratificou a legalidade das sessões da Câmara Municipal que julgaram irregulares suas contas, a inelegibilidade de Joaquim Neto voltou ao centro do debate. Embora no dia 8 de setembro o registro de sua candidatura tenha sido deferido, o Ministério Público Eleitoral, no dia 16 de setembro, apresentou um parecer contrário, solicitando a anulação da decisão.
A Justiça Eleitoral, representada pelo Juiz da 30ª Zona Eleitoral, Dr. Luís Vital do Carmo Filho, acatou o pedido e, em 19 de setembro, anulou a sentença que autorizava a candidatura de Joaquim Neto. Essa nova decisão lança incerteza sobre a participação do ex-prefeito nas eleições deste ano, forçando sua equipe jurídica a agir rapidamente para tentar reverter a situação e garantir sua continuidade na disputa.
O embate jurídico se desenrola em meio a um cenário onde as contas reprovadas seguem como principal obstáculo à sua candidatura. A batalha política e legal em Gravatá está longe de terminar, e Joaquim Neto, conhecido por sua resiliência, ainda pode tentar manobras judiciais para manter viva sua campanha eleitoral, embora o tempo seja seu maior adversário neste momento.
A comunidade aguarda atenta os próximos desdobramentos, que prometem intensificar ainda mais a já acirrada disputa eleitoral na cidade.
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