Dedi, que concorria ao cargo pelo número 12, representando a coligação "A Força da Experiência" composta por PDT, MDB, a Federação Brasil da Esperança (FE Brasil - PT/PC do B/PV), Avante e Solidariedade, enfrenta sérias dificuldades para continuar na corrida eleitoral. A principal razão para a impugnação foi a rejeição de contas por parte do Tribunal de Contas de Pernambuco, uma decisão que foi posteriormente confirmada pela Câmara Municipal de Orocó. Essa rejeição, por si só, já colocava sua candidatura em risco, mas outros fatores contribuíram para o desfecho desfavorável.
Além da rejeição das contas, pesa contra Dedi um débito de multa não quitada, originada de sua gestão anterior. Esse débito, somado à reprovação das contas, compõe um quadro de irregularidades que a Justiça Eleitoral considerou intransponível. A situação do ex-prefeito se complica ainda mais devido à suspensão de seus direitos políticos. Em fevereiro de 2024, Dedi foi sentenciado a um período de oito anos de inelegibilidade, o que, na prática, o impede de participar das eleições até 2032.
A decisão do juiz Felippe Lothar Brener encerra, ao menos por enquanto, as esperanças de Dedi de retornar ao comando do executivo municipal de Orocó. A sentença reflete não apenas o rigor da Justiça Eleitoral em assegurar a legalidade das candidaturas, mas também a complexidade do cenário político local, onde questões legais se entrelaçam com as ambições eleitorais. Agora, a coligação "A Força da Experiência" terá que repensar sua estratégia, possivelmente buscando um novo nome para liderar a chapa, enquanto Dedi enfrenta as consequências legais de suas gestões passadas.
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