O presidente do Partido Liberal, Valdemar Costa Neto, declarou que não enviou o valor máximo do fundo partidário para a campanha de Gilson Machado (PL) no Recife devido à alta popularidade do adversário João Campos (PSB). Valdemar destacou que não faria sentido "queimar" dinheiro, já que João tem 75% de intenção de voto. Até agora, o PL destinou R$ 6 milhões a Gilson, que pode receber até R$ 9,7 milhões, mas não há previsão de novos repasses.
Um dos principais motivos para o corte seria o fato de Gilson Machado ter lançado o próprio filho ao cargo de vereador. "Há um sentimento de revolta por estar beneficiando o próprio filho. Eu faço papel de bombeiro para tentar acalmar os ânimos, mas a postura de Gilson não tem sido a de um candidato para a prefeitura", afirmou Valdemar.
Valdemar também mencionou um possível racha entre Gilson e o presidente estadual do PL, Anderson Ferreira, que resultou em candidatos a vereador do clã Ferreira não usarem a imagem de Gilson na campanha.
Além disso, ex-presidente Jair Bolsonaro teria questionado a decisão de Valdemar e solicitado mais recursos para a campanha de Gilson.
Enquanto isso, o PL destinou R$ 930 mil a Netinho Eurico, filho do deputado Pastor Eurico, que é aliado de Gilson, e os vereadores Paulo Muniz e Alcides Cardoso receberam menos que Netinho.
Fred Ferreira, que pertence à família Ferreira, conseguiu R$ 1,1 milhão, ficando atrás apenas de Gilson.
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