quinta-feira, 12 de setembro de 2024

PF FAZ OPERAÇÃO DE FISCALIZAÇÃO DE ESCOLAS DE FORMAÇÃO DE VIGILANTES EM PERNAMBUCO

A Polícia Federal (PF) em Pernambuco deu início nesta quarta-feira (11) à Operação ‘Formação Legal III’, com o intuito de realizar uma fiscalização preventiva nas escolas de formação de vigilantes no Estado. A operação abrangeu todas as 18 instituições autorizadas pela PF a operar na área de segurança privada em Pernambuco. Este esforço faz parte de uma ação nacional, com a PF realizando inspeções simultâneas em diversas regiões do país.

No Estado, a fiscalização incluiu escolas situadas na Região Metropolitana do Recife, bem como em municípios como Caruaru, Petrolina, Garanhuns, Afogados de Ingazeira e Serra Talhada. As instituições verificadas são responsáveis pela formação e reciclagem de vigilantes, que recebem treinamento tanto teórico quanto prático. Os cursos cobrem uma ampla gama de tópicos, desde o manejo de técnicas de defesa pessoal e patrimonial até o ensino de direitos individuais e garantias constitucionais.

O treinamento proporcionado pelas escolas inclui aulas sobre como lidar com o público em geral, prevenir ações criminosas, e técnicas específicas para a contenção de conflitos. Além disso, os vigilantes são capacitados para o uso proporcional e adequado da força, com ênfase em técnicas e instrumentos não letais, além do uso de armas de fogo. Outro aspecto crítico do treinamento é o exame psicológico rigoroso ao qual os candidatos são submetidos, garantindo que apenas profissionais qualificados estejam aptos a ingressar no mercado de trabalho.

A fiscalização visa assegurar que os requisitos legais e as exigências para a formação de vigilantes sejam plenamente atendidos. A PF tem o papel crucial de monitorar e garantir que as normas sejam seguidas para evitar a atuação de profissionais não devidamente preparados. Irregularidades detectadas durante a inspeção podem levar a penalidades variadas, que vão desde advertências e multas pecuniárias, que podem alcançar até 5 mil Ufir, até a proibição temporária ou mesmo o cancelamento da autorização de funcionamento das instituições, dependendo da gravidade das infrações encontradas.

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