ROMEU DO POVO ROMPE COM NETO DE DIJA EM VICÊNCIA

O ex-vereador de Vicência, Romeu do Povo, surpreendeu o cenário político local ao anunciar seu rompimento com Neto de Dija, candidato à prefeitura pelo PSB, faltando apenas quinze dias para as eleições municipais. A decisão foi divulgada em um vídeo, no qual Romeu expressa sua insatisfação e revela o motivo de sua saída do grupo. Conhecido por sua atuação firme na oposição, Romeu do Povo, mesmo sem ocupar atualmente um cargo eletivo, mantinha uma presença política significativa na cidade, sendo uma figura constante nas articulações do campo oposicionista.

No vídeo, o ex-vereador não poupa palavras ao expor sua revolta. Ele aponta questões que, segundo ele, foram mal conduzidas pela campanha e que acabaram comprometendo sua permanência no grupo político de Neto de Dija. A gravação viralizou rapidamente nas redes sociais, acendendo o debate e gerando expectativas sobre os possíveis impactos de sua saída na reta final das eleições.

Romeu do Povo sempre foi conhecido por seu estilo combativo e por não hesitar em colocar sua opinião de forma clara e direta. Durante sua trajetória como vereador, construiu uma base sólida de apoio, especialmente entre eleitores que veem nele uma voz legítima contra o establishment político de Vicência. Mesmo após deixar o mandato, Romeu continuou sendo consultado e ouvido nos bastidores da política local, e sua palavra ainda carrega peso entre os eleitores.

Essa ruptura traz um novo elemento à corrida eleitoral de Vicência, já que a retirada de apoio de uma figura como Romeu do Povo pode criar instabilidade na campanha de Neto de Dija, que contava com a adesão de líderes influentes da oposição para consolidar sua candidatura. As próximas movimentações serão decisivas, à medida que ambos os lados tentam reorganizar suas bases e ajustar suas estratégias em um momento crítico da campanha.

Agora, a grande questão que paira sobre o cenário político de Vicência é para onde Romeu do Povo direcionará seu apoio, ou se ele adotará uma postura de neutralidade até o fim da campanha. A resposta a essa pergunta pode alterar o equilíbrio de forças entre os candidatos, que entram na reta final com uma disputa cada vez mais acirrada.