Inicialmente, havia sido divulgado que o helicóptero pertencia ao Grupo Rota do Mar, uma informação que, posteriormente, foi oficialmente desmentida pela empresa. Fontes do Corpo de Bombeiros teriam mencionado o nome do grupo, levando à publicação inicial. No entanto, em nota enviada à imprensa, o Grupo Rota do Mar negou qualquer ligação com o incidente, afirmando que a aeronave de sua propriedade está em perfeitas condições no aeroporto de Caruaru. A empresa ainda expressou solidariedade às famílias das vítimas.
O piloto André Luiz, que perdeu a vida no acidente, já era conhecido das autoridades. Em investigações que surgiram ao longo do tempo, foi descoberto que ele havia sido preso no ano anterior, no município de Pau dos Ferros, no Rio Grande do Norte. Na ocasião, foi acusado de ser o piloto de Fernandinho Beira-Mar, um dos narcotraficantes mais famosos do Brasil. A prisão de André Luiz foi resultado de uma ação da Polícia Federal em 2020, durante a Operação “Além Mar”, que tinha como alvo o tráfico internacional de drogas. Desde então, ele vinha sendo monitorado pelas autoridades.
Essa conexão com o narcotráfico levanta questionamentos adicionais sobre o acidente e o que realmente estava por trás do voo em questão. No entanto, as autoridades ainda não se pronunciaram sobre possíveis implicações relacionadas à queda. O foco da investigação, por ora, permanece nas causas técnicas da tragédia, enquanto a tragédia humana continua marcando o episódio.
No momento, a cidade de Caruaru, e especialmente a zona rural onde ocorreu o acidente, segue abalada com o ocorrido, à espera de respostas que possam trazer algum sentido ao desastre.
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