Em uma nova reviravolta na disputa eleitoral em Agrestina, a Justiça Eleitoral voltou a se posicionar favoravelmente à campanha de Thiago Nunes, da coligação “Agrestina Feliz de Novo”. Nesta terça-feira, a corte derrubou mais uma acusação de propaganda irregular movida pela coligação adversária “União por Agrestina”, liderada por Josué e Carmem. O grupo de oposição havia alegado que a campanha de Nunes havia violado as regras eleitorais ao realizar eventos políticos nas proximidades de um hospital da cidade. No entanto, a Justiça concluiu que as acusações não tinham fundamento legal, marcando mais uma derrota jurídica para a coligação de Josué.
A denúncia apresentada pela coligação “União por Agrestina” afirmava que o grupo de Thiago Nunes estaria realizando propaganda irregular ao promover atos de campanha, como carreatas e passeatas, perto de uma unidade hospitalar, o que infringiria a legislação eleitoral. Contudo, ao analisar o caso, o tribunal ressaltou que a legislação apenas proíbe a instalação fixa de equipamentos de som próximos a hospitais, não sendo vedada a realização de eventos políticos que respeitem o ambiente hospitalar, como foi demonstrado no processo. Segundo a defesa de Nunes, o som utilizado nas carreatas foi desligado durante a passagem pelo local, e o barulho dos motores foi reduzido, o que garantiu o respeito aos pacientes e à equipe médica.
O parecer do Ministério Público Eleitoral, que também opinou sobre o caso, endossou a decisão da Justiça, confirmando que a denúncia carecia de sustentação legal. Para o MP, a liberdade de manifestação política é um direito garantido e deve ser respeitado dentro dos limites estabelecidos pela legislação. Dessa forma, ficou claro que não houve violação das normas eleitorais e que as atividades realizadas pela coligação de Thiago Nunes estavam de acordo com o que a lei permite.
Essa decisão desfavorável à coligação “União por Agrestina” representa mais um revés para a estratégia de seus líderes, que têm tentado, de forma reiterada, utilizar a Justiça Eleitoral como meio de bloquear as ações da campanha de Nunes. Ao longo do período eleitoral, diversos episódios de acusações semelhantes foram apresentados, mas, até agora, sem êxito. Nos bastidores da política local, essa postura tem sido vista como uma tentativa de desviar o foco do debate eleitoral, concentrando esforços em minar a campanha adversária através da judicialização.
Essa batalha nos tribunais tem gerado repercussões significativas na campanha de Agrestina, com as atenções se voltando cada vez mais para os embates jurídicos. Entretanto, a decisão da Justiça reafirma que as ações de campanha de Thiago Nunes estão ocorrendo dentro dos limites da lei, reiterando o direito dos candidatos e eleitores de se manifestarem politicamente.
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