No cenário político do Cabo de Santo Agostinho, a decisão da Justiça Eleitoral trouxe alívio para Keko do Armazém e sua campanha, consolidando sua posição na corrida à Prefeitura. A juíza da 15ª Zona Eleitoral, Sílvia Maria de Lima Oliveira, deferiu o pedido de registro de sua candidatura, colocando um ponto final na controvérsia legal que vinha sendo alimentada pela oposição.
Lula Cabral, o ex-prefeito e adversário direto de Keko, tentou impugnar sua candidatura, argumentando que Keko estaria concorrendo a um terceiro mandato consecutivo, o que violaria a legislação eleitoral. A acusação de Lula Cabral tinha como base a tese de que, tendo assumido o cargo de prefeito após o afastamento do titular, Keko já teria completado dois mandatos consecutivos. No entanto, a defesa de Keko argumentou que sua ocupação do cargo foi temporária e forçada, decorrente de uma decisão judicial que afastou o então prefeito.
O Ministério Público Eleitoral já havia se posicionado favoravelmente ao registro de candidatura de Keko, reforçando a interpretação de que sua passagem pelo cargo não configurava um segundo mandato, mas sim uma substituição de caráter emergencial. A juíza Sílvia Maria de Lima Oliveira corroborou essa visão em sua decisão, enfatizando que a jurisprudência do Tribunal Superior Eleitoral (TSE) permite que um vice-prefeito que assume o cargo antes dos seis meses que antecedem as eleições concorra ao cargo de titular e, se eleito, tenha o direito à reeleição em pleitos futuros.
Com essa decisão, a candidatura de Keko do Armazém recebeu o respaldo necessário para seguir adiante sem entraves legais, proporcionando à sua campanha um novo fôlego nas ruas do Cabo de Santo Agostinho. Essa vitória judicial não só reafirma a legalidade de sua candidatura, mas também fortalece sua imagem perante os eleitores, que agora veem em Keko um candidato com o aval da Justiça Eleitoral para disputar a Prefeitura do Cabo com legitimidade.
A disputa eleitoral no Cabo de Santo Agostinho ganha novos contornos, com Keko do Armazém consolidando sua posição e Lula Cabral, agora, precisando reestruturar sua estratégia diante desse revés. A política local, mais uma vez, mostra sua face dinâmica e imprevisível, onde cada decisão judicial pode redefinir os rumos da campanha e, consequentemente, o futuro da cidade.
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