quinta-feira, 31 de outubro de 2024

CHAPARRAL INICIA A TRANSIÇÃO DE GABINETE PARA EDSON VIEIRA

Na manhã desta quarta-feira, a Assembleia Legislativa de Pernambuco recebeu o prefeito eleito de Surubim, Cléber Chaparral, que, com passos calculados, entrava em uma nova fase de sua trajetória. Ele chegava não apenas para um encontro de despedida, mas para um momento de entrega e transição. Vestindo a camisa de União Brasil, partido que lhe concedeu o amparo político na caminhada, Chaparral trazia consigo a responsabilidade de repassar um legado e fazer a transição de seu gabinete para Edson Vieira, o suplente que agora assume o espaço parlamentar que Chaparral ocupa com orgulho.

A movimentação na Alepe tinha um sentido mais profundo. Mais do que uma mera transferência de funções, Chaparral buscava garantir uma transição que revelasse o que se espera na política: uma passagem de responsabilidades que seja gentil, transparente, marcada pelo respeito mútuo e pela clareza. Em um país onde tantas mudanças ocorrem sem diálogos plenos ou com informações restritas, Chaparral, diante da Assembleia, apresentava a Vieira uma abertura franca, concedendo-lhe uma base sólida de informações para que o novo suplente pudesse continuar as atividades com firmeza e conhecimento.

Esse ato era, portanto, mais do que simbólico. Tinha o poder de revelar valores e compromissos que Chaparral carrega consigo: a ideia de que a política é um campo onde a continuidade não significa ruptura, mas a formação de pontes. Cada documento entregue, cada palavra trocada entre os dois era parte de um processo minucioso, que Chaparral fazia questão de valorizar. Ele estava ali, não para deixar de lado o passado recente, mas para repassar o que construiu, com a atenção voltada para cada detalhe que pudesse auxiliar Vieira na nova empreitada.

O ambiente, por sua vez, parecia entender o peso do momento. Entre os corredores da Assembleia, observavam-se olhares atentos, pessoas que entendiam o significado daquela transição e o respeito que Chaparral imprimia em cada movimento. A passagem de bastão era feita sob um sentimento de continuidade e esperança, como se cada ação ali afirmasse um compromisso ético com a população e com a instituição que representam.

O gesto de Chaparral ultrapassa a rotina administrativa de uma transição. É, em seu simbolismo, um lembrete de que a política, quando feita com o espírito colaborativo, pode ser construída de mãos dadas, mesmo em momentos de despedida, de maneira que se fortaleça aquilo que realmente importa: a confiança de que a continuidade não se trata apenas de uma troca, mas de um esforço conjunto para que as ações parlamentares prossigam com eficácia e respeito pela história de cada mandato.

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