Hoje é o dia em que Pesqueira decide mudar. Depois de anos sendo rebaixada por Arcoverde, submergida por Belo Jardim e humilhada por Sanharó, a cidade não aguenta mais a estagnação que se arrasta. A espinha de peixe na garganta, esse incômodo constante de ver sua relevância desaparecer, fez com que a paciência se esgotasse. Chegou a hora de parar de correr para Alagoinha em busca do que deveria ser oferecido aqui. O sentimento de revolta acumulado transformou-se em uma vontade inadiável de renovação.
Rossine aparece como o nome que encarna essa esperança, essa mudança que Pesqueira tanto almeja. Ele não representa apenas uma opção nas urnas, mas a chance de um recomeço para a cidade. Hoje, o povo está cansado de esperar, de ver o potencial de Pesqueira ser sufocado por vizinhos que, antes, eram considerados seus pares, mas que hoje parecem distantes. A cidade precisa recuperar seu orgulho, seu espaço e, principalmente, sua dignidade.
O dia é hoje. O momento de mudar, de virar a página e escrever uma nova história. Rossine se torna o símbolo dessa transformação, da busca por uma cidade que não quer mais ser coadjuvante em sua própria narrativa. Hoje, Pesqueira levanta sua voz e escolhe seu futuro.
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