A movimentação política na Assembleia Legislativa de Pernambuco (Alepe) promete mudanças significativas a partir de janeiro de 2024. O deputado estadual Édson Vieira, do União Brasil, se prepara para ser efetivado na Alepe, dando continuidade a uma trajetória política marcada por mandatos no legislativo estadual e na prefeitura de Santa Cruz do Capibaribe. O cenário que possibilita essa efetivação envolve a eleição do atual deputado Cleber Chaparral para a prefeitura de Surubim. Chaparral, que assume a gestão municipal, deixará a cadeira na Alepe, abrindo caminho para Édson Vieira ocupar a vaga de forma permanente.
A dança das cadeiras na Alepe teve início com a saída do deputado Antonio Coelho, do União Brasil, que deixou o parlamento estadual para assumir o cargo de secretário de Turismo do Recife, uma articulação que faz parte da reorganização política da capital pernambucana. Antonio Coelho, filho do senador Fernando Bezerra Coelho, é uma figura central no cenário político do estado, e sua ida para a secretaria de Turismo consolidou a entrada de Édson Vieira como suplente. Entretanto, a permanência de Antonio na equipe do prefeito João Campos coloca em xeque a volta imediata à Alepe.
Caso Antonio Coelho permaneça na Prefeitura do Recife, uma nova mudança poderá acontecer. Maria Helena, segunda suplente e vereadora de Petrolina, desponta como a próxima a ser chamada para assumir uma cadeira na Assembleia Legislativa. Maria Helena, conhecida pela atuação junto à comunidade petrolinense, tem a opção de se licenciar da Câmara de Vereadores para exercer o mandato temporário na Alepe, o que a colocaria em uma posição estratégica para o cenário político estadual. Mesmo que sua passagem pelo legislativo pernambucano seja breve, a oportunidade pode fortalecer seu nome tanto em Petrolina quanto em todo o Sertão do estado.
Esse rearranjo de cadeiras entre os deputados estaduais revela não apenas as movimentações individuais, mas também os impactos mais amplos na dinâmica política de Pernambuco. A transição de figuras importantes entre o legislativo estadual e cargos executivos municipais e estaduais ilustra o grau de articulação e alianças que moldam o futuro político da região. A efetivação de Édson Vieira e a possível entrada de Maria Helena criam expectativas em torno de suas atuações no parlamento e no fortalecimento de suas bases eleitorais, reforçando o papel dos suplentes como peças-chave no tabuleiro político estadual.
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