Com a eleição de sua sucessora, Paulinha da Educação, que obteve expressivos 69,12% dos votos, o recado foi claro: o povo deseja a continuidade de uma gestão marcada por uma política de alianças sólidas e estratégias bem articuladas. A composição da Câmara confirma essa força. O Podemos, partido de Gouveia, saiu com quatro cadeiras, enquanto PDT e PSDB também conquistaram espaço, com três cada um. Republicanos e PSD, por sua vez, completaram o quadro de representação.
O desempenho dos vereadores eleitos não foi apenas expressivo no número de cadeiras, mas também na votação individual. Doze dos quinze vereadores eleitos ultrapassaram a marca de mil votos, algo que não se vê com frequência em disputas municipais. Essa grande votação não só evidenciou o apoio popular ao grupo de Gouveia, mas também reforçou o poderio que ele construiu ao longo de seu mandato.
Em contrapartida, a oposição não conseguiu uma resposta à altura. O vereador mais votado pela oposição obteve apenas 150 votos, longe do necessário para alcançar o coeficiente eleitoral. Sem representação no legislativo, a oposição se vê enfraquecida e, diante dessa realidade, terá que repensar suas estratégias e articulações se quiser ter algum fôlego nas próximas disputas.
Marcelo Gouveia, por sua vez, não apenas assegura sua posição em Paudalho como também se projeta para além dos limites do município. Seu nome desponta como um dos mais habilidosos articuladores políticos da região, e sua capacidade de montar chapas vitoriosas o coloca como uma figura crucial nas movimentações políticas de Pernambuco, especialmente com as eleições de 2026 no horizonte. A política estadual passa a contar com mais um jogador de peso, e os próximos passos de Gouveia serão observados de perto.
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