A decisão foi comunicada após uma reunião entre os petistas e os deputados Álvaro e Gustavo, onde, além de expressarem sua posição, os parlamentares do PT confirmaram a permanência de Doriel Barros como participante da mesa. Durante o encontro, também foram abordadas possíveis mudanças de caráter substancial no funcionamento e na gestão da Alepe, uma pauta que João Paulo destacou como relevante para o futuro próximo.
Essa manifestação de apoio surge em um contexto de instabilidade, após o Supremo Tribunal Federal (STF) ter anulado a reeleição antecipada dos membros da mesa diretora, que havia sido realizada pela Assembleia um ano atrás. A decisão do STF trouxe a necessidade de uma nova eleição, agora programada para o próximo dia 2 de dezembro. Esse processo promete movimentar as articulações internas, mas, ao que parece, o cenário começa a apontar para uma tentativa de continuidade, ao menos entre os que têm posição consolidada.
O PT se junta ao Partido Socialista Brasileiro (PSB) na defesa da manutenção dos atuais integrantes da mesa. O PSB, que possui 13 deputados na Alepe, contou com o apoio formal de sete parlamentares para firmar posição nesse sentido. Essa configuração expõe, assim, a inclinação de alguns setores políticos em favor da estabilidade e da preservação das lideranças vigentes na Assembleia.
Com a aproximação da nova eleição, o apoio do PT e do PSB reforça uma tendência que começa a delinear-se como predominante entre os deputados: a de evitar mudanças bruscas na estrutura da mesa diretora. Ao mesmo tempo, tal alinhamento entre dois partidos de destaque no cenário estadual revela uma articulação que ultrapassa meras decisões administrativas, abrindo margens para conjecturas sobre o futuro político de Pernambuco e as possíveis consequências para a gestão legislativa.
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