A operação, que se estenderá até 30 de abril de 2025, é conduzida pela coordenação de Articulação e Gestão de Riscos da Defesa Civil, liderada pelo major BM Luís Otávio. O oficial destacou a necessidade de um planejamento integrado, que envolva diferentes órgãos de proteção e defesa civil para garantir uma atuação coordenada durante o período mais crítico. Para isso, ações administrativas e operacionais foram padronizadas, e um cronograma de atividades detalhado foi estabelecido. “Nossa prioridade é integrar forças e disciplinar os processos para que a resposta às emergências seja rápida e eficiente, com capacidade de instalar um gabinete de gerenciamento de crises onde for necessário”, explicou.
A iniciativa teve início com visitas técnicas em municípios que apresentam vulnerabilidades particulares frente ao período chuvoso. Entre as localidades já inspecionadas estão Verdejante, Serrita, Carnaubeira da Penha e Mirandiba. Essas visitas fazem parte de uma etapa preparatória que inclui o mapeamento de áreas de risco, a análise de infraestrutura crítica e a capacitação de agentes locais. A atuação também envolve o diálogo com as comunidades, buscando conscientizar os moradores sobre os perigos das chuvas intensas e a importância de seguir as orientações dos órgãos competentes.
Além de focar nos quatro meses de maior índice pluviométrico, a Defesa Civil pretende monitorar continuamente as condições meteorológicas e suas implicações. A Operação Inverno reflete um esforço proativo do governo estadual para antecipar os impactos das chuvas e garantir que os recursos sejam mobilizados de forma ágil e estratégica, minimizando danos às comunidades sertanejas. O trabalho envolve a articulação entre diferentes níveis de governo e a participação de “forças amigas”, como Corpo de Bombeiros, Exército e organizações voluntárias, consolidando uma rede de proteção para a população.
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