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quarta-feira, 27 de novembro de 2024

FERNANDO MONTEIRO TEM FORTE REAÇÃO AOS CORTES DE CARRO-PIPA

A suspensão da Operação Carro-Pipa trouxe uma onda de preocupação e indignação em meio aos que conhecem de perto a realidade de comunidades nordestinas que dependem desse serviço. A voz que se levantou de imediato foi a do deputado federal Fernando Monteiro, que não hesitou em classificar a medida como inadmissível. Para ele, a decisão atinge diretamente a sobrevivência de mais de 1,5 milhão de pessoas no Nordeste, das quais mais de 500 mil estão em Pernambuco, distribuídas por 93 cidades.

Monteiro destacou que, para essas comunidades, o abastecimento de água não é apenas uma questão de conveniência, mas uma necessidade vital em meio a condições adversas. Ele alertou que a interrupção do programa pode colocar em risco milhares de famílias, transformando uma crise já existente em um cenário insustentável. Sua reação não ficou limitada a declarações públicas; o parlamentar assumiu um tom de urgência e se comprometeu a buscar soluções diretamente com o governo federal.

Ainda nesta terça-feira, Monteiro confirmou que levaria o tema às esferas mais altas do Executivo. Entre os destinatários de sua ação estão o ministro da Defesa, José Múcio Monteiro Filho, e o ministro da Integração e do Desenvolvimento Regional, Waldez Góez. A promessa é clara: trabalhar para garantir que o programa seja mantido e que o acesso à água continue chegando às áreas mais vulneráveis. Para ele, é inaceitável que milhares de nordestinos sofram por uma falha administrativa que pode ser contornada.

O parlamentar reafirmou sua disposição de lutar pelo direito básico dessas comunidades, ressaltando que a Operação Carro-Pipa representa não apenas uma entrega de água, mas um alívio diário para aqueles que enfrentam as agruras da seca. Monteiro assumiu a defesa dessas pessoas como uma questão de honra, argumentando que a manutenção do programa transcende políticas e entra no campo da dignidade humana.

O cenário exige articulação, mas também um senso de urgência que, para Monteiro, é inegociável. Seu tom não deixa margem para dúvidas: é hora de agir antes que a suspensão da operação amplie ainda mais o sofrimento das famílias do semiárido.

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