As agendas políticas de Brasília trazem o cheiro das promessas e o peso das articulações, e foi nesse ritmo que Gabriel Porto, pré-candidato a deputado federal, se uniu ao prefeito eleito de Ipojuca, Carlos Santana, e à deputada estadual Simone Santana. Durante dois dias, terça e quarta-feira, o trio percorreu o complexo de gabinetes e corredores onde se plantam os sonhos e acordos para o desenvolvimento de suas cidades.
Brasília fervilhava, cada gabinete com uma energia própria, mas todos dividiam a mesma urgência. Santana, carregando a expectativa da sua gente em Ipojuca, buscava olhar para frente, de onde pretende colher recursos, projetos e apoio que possam fortalecer o município. Nos encontros, conversaram com o ministro dos Portos e Aeroportos, Silvio Costa Filho, que mencionou um anúncio que soa como um marco: em breve, dia 22 de novembro, R$ 1,7 bilhão serão injetados pela gigante Maersk no Porto de Suape, o coração logístico de Pernambuco.
Com cada conversa, Santana parecia ganhar mais pressa. No Ministério do Turismo, entre os traços modernos do edifício e os projetos propostos, ele visualizava um Ipojuca vibrante, com o turismo impulsionado por novas estratégias e uma estrutura mais robusta. Já no encontro com o ministro da Defesa, José Múcio Monteiro, a segurança e a infraestrutura emergiram como aspectos fundamentais para garantir as bases desse crescimento.
A deputada Simone Santana, fiel ao espírito de quem não desiste de cobrar o que Ipojuca merece, estava ao lado de Porto e Carlos, reunindo forças para atrair as atenções ao município da Mata Sul. Os compromissos no Ministério das Comunicações e no da Pesca e Aquicultura buscaram estratégias para modernizar, inovar e, ao mesmo tempo, abraçar as tradições de uma região onde a pesca e o contato com o oceano são parte da identidade. No Ministério das Minas e Energia, o foco era garantir que a energia que movesse Ipojuca não fosse apenas figurativa. E o Museu Nacional da República, com sua 20ª Semana da Ciência e Tecnologia, parecia ser um lembrete visual de que o futuro precisa de investimento em conhecimento, algo que Porto e Santana sabiam bem.
Era mais do que promessas — era a soma de vontades e compromissos de um prefeito que nem bem sentou na cadeira, mas já mira nos horizontes que Brasília ajuda a desenhar. Carlos Santana retornará para Ipojuca com algumas confirmações, mas principalmente com a certeza de que, ao menos por agora, as portas das oportunidades estão abertas. Em suas palavras, a síntese do seu propósito: “Esse é o começo do que vamos conquistar em Ipojuca.”
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