Na tarde desta terça-feira (29), a deputada federal Missionária Michele Collins (PP-PE) manifestou seu apoio ao Projeto de Lei 2594/2024, que visa aprimorar o diagnóstico precoce do Transtorno do Espectro Autista (TEA) e fornecer suporte adequado às famílias. Durante a reunião da Comissão de Defesa dos Direitos das Pessoas com Deficiência, na qual atuou como relatora, a deputada destacou a importância vital de um diagnóstico ágil, enfatizando que isso é essencial não apenas para o desenvolvimento das crianças diagnosticadas, mas também para oferecer um alívio significativo às famílias que frequentemente enfrentam desafios emocionais e financeiros relacionados a esse transtorno.
Michele Collins, com uma trajetória marcada pela defesa dos direitos das pessoas com deficiência e doenças raras, ressaltou que a identificação antecipada dos sinais do TEA pode fazer uma diferença significativa na vida das crianças, possibilitando um acompanhamento terapêutico mais eficaz e direcionado. "Um diagnóstico precoce não apenas melhora o desenvolvimento das crianças, mas também traz apoio às famílias que lidam com situações complexas", afirmou a deputada.
No seu relatório, Michele também frisou que o diagnóstico do TEA deve ser realizado exclusivamente por profissionais de saúde capacitados, garantindo que a identificação de sinais de risco não seja confundida com um diagnóstico definitivo pela população em geral. Esse ponto é crucial, pois a desinformação pode levar a diagnósticos errôneos e a intervenções inadequadas. A deputada enfatizou que é fundamental que o projeto contemple medidas que orientem essa diferenciação, assegurando que as famílias recebam as orientações corretas de profissionais qualificados.
Com a aprovação do PL 2594/2024, que passou no colegiado com a inclusão de todas as emendas da relatora, Michele Collins reafirma seu compromisso com a inclusão e a promoção de direitos das pessoas com TEA. Este projeto representa um avanço significativo nas políticas públicas voltadas para o autismo, com o potencial de transformar a forma como o TEA é diagnosticado e tratado no Brasil. A proposta busca criar um ambiente mais acolhedor e acessível, garantindo que as crianças diagnosticadas e suas famílias tenham acesso ao suporte necessário, contribuindo para uma sociedade mais justa e igualitária.
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