sexta-feira, 8 de novembro de 2024

RAQUEL RACIOCINA FRIAMENTE SEUS PASSOS PARTIDÁRIOS, ELA TEM DOIS ANOS, E DOIS ANOS NA POLÍTICA É UMA ETERNIDADE

Nos bastidores da política pernambucana, ventos de mudança parecem agitar as projeções de Raquel Lyra, vice-presidente nacional do PSDB e atual governadora de Pernambuco. Especula-se que a tucana, sempre calculista, pode estar à beira de uma decisão audaciosa: deixar a legenda para ingressar no PSD, partido liderado nacionalmente por Gilberto Kassab. Esse movimento, ainda embrionário mas estrategicamente pensado, abre portas para novos caminhos e alianças, especialmente em relação à relação política com o governo federal.

A aproximação de Raquel com o presidente Lula, líder petista, tem sido discutida nos círculos políticos, trazendo à tona especulações sobre uma possível união de forças. Com 2026 à espreita, o panorama parece ser o de um possível palanque neutro em Pernambuco. Neste cenário, a postura de neutralidade poderia se alinhar com um eventual apoio do PT ao projeto de João Campos, prefeito do Recife pelo PSB, que também mira o Palácio do Campo das Princesas. Para Raquel, construir uma posição imparcial no Estado – enquanto ainda preserva sua autonomia – surge como uma estratégia calculada para favorecer sua reeleição.

À frente de uma gestão estável e com os números de aprovação em crescente ascensão, Raquel parece consciente de que o momento é de fortalecer as raízes políticas no Estado. A governadora intensifica o contato com prefeitos, eleitos e reeleitos, buscando alianças que consolidem sua base e deem mais sustentação aos projetos que almeja realizar. Enquanto a neutralidade ganha força em seu planejamento, ela monitora de perto cada movimento no tabuleiro político, mantendo-se fiel ao seu estilo: pensar no próximo passo antes de agir.

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