terça-feira, 17 de dezembro de 2024

CLODOALDO MAGALHÃES DESTACA IMPACTOS DE REGULAMENTAÇÃO PARA TÉCNICOS FARMACÊUTICOS NO PROGRAMA PALAVRA ABERTA

Clodoaldo Magalhães destaca impactos de regulamentação para técnicos farmacêuticos no programa Palavra Aberta
Deputado solicitou audiência pública para debater a obrigatoriedade de capacitação técnica e os riscos de demissões no setor
O deputado Clodoaldo Magalhães (PV-PE) destacou, em entrevista ao programa Palavra Aberta da TV Câmara, os impactos econômicos e sociais que podem surgir com a regulamentação das atividades dos técnicos farmacêuticos, proposta no Projeto de Lei 926/2024. A audiência pública, convocada pelo parlamentar, trouxe à tona preocupações com os custos envolvidos e o risco de demissões no setor.

“O que o PL agora traz é a necessidade de capacitar aqueles que auxiliam o farmacêutico com o curso técnico de farmácia, um curso de nível médio, para que eles possam auxiliar os farmacêuticos e também estar inscritos no conselho de farmácia do seu estado,” explicou Clodoaldo. 

Apesar do objetivo de aumentar a qualificação profissional, o deputado pontuou o desafio econômico da medida: “Esse viés econômico é importante. As pessoas precisam se profissionalizar, mas há um custo para elas e, ao mesmo tempo, para aqueles que geram emprego, que são os donos de farmácia.” 
Clodoaldo ressaltou que a proposta, que estabelece a obrigatoriedade da formação, precisa ser discutida com cautela para evitar prejuízos aos profissionais e empregadores. “Por isso a audiência pública foi importante, para discutirmos algum substitutivo. Não é simples essa equação de querer que todos os atendentes que trabalham junto ao farmacêutico tenham um curso técnico de farmácia,” afirmou. 

O deputado também alertou para o risco de demissões, mesmo com o prazo de três anos previsto no projeto. “Na minha avaliação, da maneira como ele está colocado, com esse viés de obrigatoriedade e sem nenhum tipo de apoio ou suporte para quem já exerce essa função hoje, é radical demais. Isso pode resultar em demissão em massa,” avaliou Clodoaldo, defendendo ajustes na proposta.

Por fim, ele destacou a necessidade de buscar um equilíbrio entre a qualificação dos profissionais e a realidade econômica do setor. “Precisamos garantir a segurança no atendimento, mas sem inviabilizar os negócios e os empregos já existentes. O projeto tem um objetivo importante, mas requer ajustes para proteger tanto os profissionais quanto os pequenos estabelecimentos,” concluiu o deputado

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