Os recursos serão distribuídos entre setores essenciais, como infraestrutura, agricultura, pecuária e comércio, destacando-se o aumento do financiamento para micro, pequenas e médias empresas, que representará 62% do total, uma expansão em relação aos anos anteriores. A Bahia lidera a alocação por estados, com R$ 9,98 bilhões, seguida pelo Ceará e Pernambuco, reforçando o compromisso com o equilíbrio na distribuição regional.
O presidente do Banco do Nordeste, Paulo Câmara, salientou o impacto positivo desse incremento orçamentário, enquanto o ministro da Integração e Desenvolvimento Regional, Waldez Góes, enfatizou a prioridade do governo federal no combate às desigualdades socioeconômicas. Anunciou-se ainda um concurso público para reforçar as superintendências regionais, fortalecendo a capacidade de gestão e execução de políticas públicas.
Outro ponto alto da reunião foi a aprovação das diretrizes do Fundo de Desenvolvimento do Nordeste (FDNE), com orçamento de R$ 1,9 bilhão para 2025. Entre os projetos destacados está a conclusão da Transnordestina, uma obra estratégica para a integração logística da região. Também houve aprovação para ampliar os recursos destinados à conservação ambiental, com destaque para o bioma caatinga, que receberá R$ 100 milhões no próximo ano.
A sessão contou com a participação de representantes de governos estaduais, associações empresariais e do setor financeiro, reforçando o caráter coletivo das decisões. A integração de propostas e a ampliação dos investimentos sinalizam um horizonte promissor para o desenvolvimento sustentável e inclusivo no Nordeste, atendendo às demandas locais e às metas estabelecidas pela Política Nacional de Desenvolvimento Regional.
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