Após ser alertado sobre o crime, o Grupo de Apoio Tático Itinerante (GATI) iniciou uma operação que culminou na localização dos suspeitos na entrada da cidade, em um posto de combustível às margens da BR-232. Os dois homens, que seguiam em duas motocicletas – a roubada e a usada no crime –, tentaram negar qualquer envolvimento, mas a realidade logo os confrontou. Um vídeo obtido pela polícia mostrava claramente a dupla em ação, usando a moto vermelha e trajando as mesmas roupas do momento da abordagem. As evidências eram inquestionáveis.
Em depoimento à polícia, os acusados admitiram que o destino final da motocicleta roubada era um comprador, e que o valor da negociação havia sido fixado em R$ 1.200. Confessaram o crime como se fosse uma transação comum, desprovida das consequências e do impacto causado à vítima. Na delegacia de Belo Jardim, onde foi atendida, a vítima relatou o momento de desespero vivido ao ser ameaçada de morte enquanto tentava escapar. A queda durante a fuga deixou escoriações pelo corpo, mas o trauma do episódio parecia pesar mais.
A eficiência do GATI na resposta rápida ao ocorrido garantiu não apenas a prisão em flagrante dos criminosos, mas também a recuperação do bem subtraído. O destino da motocicleta, devolvida ao seu legítimo proprietário, contrastava com o futuro dos suspeitos, que permaneceram sob custódia e à disposição da justiça, enfrentando as consequências de suas ações.
Entre a narrativa do crime e a reconstituição dos fatos, fica a sensação de que a violência que invade os rincões do interior encontra na ação policial um contrapeso essencial. No fim da noite de terça-feira, Pesqueira pôde testemunhar um exemplo de que a justiça, embora tardia para alguns, pode ser célere e eficaz em momentos cruciais.
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