A consulta pública, que já foi aprovada por unanimidade nas assembleias das MRAE, estará aberta até 7 de fevereiro de 2025. O objetivo é obter contribuições de prefeitos, reeleitos ou não, e da sociedade civil em geral. As sugestões podem ser enviadas por e-mail ou apresentadas diretamente nas audiências públicas que ocorrerão em diversas cidades do estado, como Recife, Caruaru, Petrolina e Salgueiro. Ao final desse processo, um relatório será compilado e, com base nas análises realizadas, o Governo de Pernambuco tomará as decisões finais.
O modelo de gestão proposto visa a universalização dos serviços de água e esgoto, com uma clara divisão de responsabilidades. A Companhia Pernambucana de Saneamento (Compesa) continuará a ser responsável pela captação e tratamento da água, enquanto as empresas privadas assumirão a distribuição e o saneamento básico. Segundo o secretário de Recursos Hídricos e Saneamento, José Almir Cirilo, a implementação desse modelo vai garantir a água de qualidade e eliminar a intermitência no abastecimento, melhorando a vida dos pernambucanos. Ele também ressaltou que a participação do setor privado é essencial para garantir a execução eficiente e o cumprimento das metas.
A governadora Raquel Lyra destacou a importância de uma ação conjunta entre o setor público e privado para enfrentar os desafios do saneamento no estado. Ela enfatizou que o objetivo é levar água tratada às torneiras de todos os pernambucanos e garantir dignidade para a população. A parceria com os prefeitos e a sociedade civil é vista como crucial para o sucesso do programa.
O projeto está alinhado ao Marco Legal do Saneamento Básico (Lei nº 14.026/20), que estabelece a universalização dos serviços até 2033, garantindo acesso amplo e seguro à água potável e ao esgotamento sanitário. A previsão é que, até 2025, o Governo de Pernambuco finalize os ajustes nos planos regionais, incorporando as sugestões que surgirem durante a consulta pública. O trabalho em conjunto com a Compesa e as empresas privadas será fundamental para garantir que os recursos necessários estejam disponíveis para cumprir os prazos e atingir as metas estabelecidas.
A iniciativa visa não apenas melhorar o acesso à água e ao saneamento básico, mas também combater a insegurança hídrica, melhorar os índices de saúde e impulsionar o desenvolvimento econômico, especialmente nas áreas rurais do estado. Com as audiências públicas, o Governo de Pernambuco procura garantir que todos os setores da sociedade possam contribuir para a construção de um futuro mais sustentável e com mais qualidade de vida para todos.
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