domingo, 15 de dezembro de 2024

GOVERNO DE PERNAMBUCO COMBATE A FOME COM COZINHAS COMUNITÁRIAS

As cozinhas comunitárias de Pernambuco seguem transformando a vida de milhares de famílias que dependem de um suporte alimentar digno e acessível. Nesta semana, o Governo do Estado, por meio da Secretaria de Assistência Social, Combate à Fome e Políticas sobre Drogas (SAS), inaugurou duas novas unidades nos municípios de Moreilândia, no Sertão do Araripe, e Itapetim, no Sertão do Pajeú. A ampliação é parte do programa Bom Prato, que tem ganhado destaque pela sua atuação direta no enfrentamento da fome, oferecendo refeições de qualidade às populações mais vulneráveis.
Com essas inaugurações, o número de cozinhas comunitárias ativas em Pernambuco alcança 170, sendo 76 abertas apenas em 2024. Desde o início do programa, mais de 9,6 milhões de refeições foram distribuídas, das quais 6,4 milhões servidas neste ano, consolidando a segurança alimentar como uma prioridade do governo estadual. As duas novas unidades carregam nomes de figuras locais, em um gesto que celebra a memória e a contribuição de moradores que se destacaram em suas comunidades. 
Em Moreilândia, a Cozinha Comunitária Maria Tereza de Jesus Cordeiro marca a primeira unidade do programa na cidade e presta homenagem a uma cozinheira que dedicou sua vida ao serviço público, destacando-se pela solidariedade e entrega à população. O impacto da inauguração foi destacado por Marília Torres, superintendente de Combate à Fome, que lembrou como a nova cozinha representa um avanço crucial para uma região que enfrenta desafios históricos relacionados à segurança alimentar e à proteção social.

Já em Itapetim, a inauguração da Cozinha Comunitária Oziro Amâncio de Oliveira amplia a capacidade de atendimento do município, que agora conta com duas unidades do programa. A nova cozinha tem potencial para oferecer até 400 refeições diárias, atendendo à crescente demanda da população local. Durante a cerimônia, Laís Oliveira, gestora de Equipamentos de Segurança Alimentar e Nutricional da SAS, enfatizou a importância do programa como resposta às dificuldades enfrentadas por famílias que precisam, muitas vezes, escolher entre alimentar-se ou priorizar outras despesas básicas. Ela ressaltou que o combate à fome é um compromisso que precisa ser contínuo e integrado às políticas públicas do estado.

O funcionamento das cozinhas comunitárias está baseado em uma sólida parceria entre o Governo do Estado e as prefeituras municipais, integrando o módulo Bom Prato do programa Pernambuco Sem Fome. As unidades atendem pessoas encaminhadas pelos Centros de Referência de Assistência Social (CRAS) e Centros de Referência Especializado (CREAS), garantindo que a ajuda chegue a quem realmente precisa. Além disso, os cardápios das refeições seguem as orientações do Guia Alimentar para a População Brasileira, do Ministério da Saúde, assegurando que os pratos sejam não apenas acessíveis, mas também nutritivos e alinhados a padrões de saúde alimentar.

A chegada dessas cozinhas reforça o papel transformador de um programa que vai além da oferta de refeições. As unidades tornam-se verdadeiros polos de esperança para comunidades que enfrentam desafios econômicos e sociais, promovendo inclusão e dignidade por meio da alimentação.

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