sábado, 28 de dezembro de 2024

GOVERNO RAQUEL CHEGA A 10 MILHÕES DE REFEIÇÕES SERVIDAS GRATUITAMENTE

O som das colheres raspando os pratos e o aroma de comida fresca se misturam à sensação de alívio e gratidão que invade as cozinhas comunitárias espalhadas por Pernambuco. O marco de 10 milhões de refeições servidas ecoa como um testemunho da força de um programa que nasceu para acolher os mais vulneráveis, oferecendo mais do que apenas alimento: dignidade e esperança.

Em Ibirajuba, no Agreste Central, a última quinta-feira se transformou em um símbolo dessa luta incansável. Ali, com a inauguração de mais uma cozinha comunitária, o Estado reafirmou seu compromisso em ser o amparo para quem mais precisa. No dia seguinte, Lagoa Grande e Araripina também se tornaram parte dessa rede de solidariedade, elevando para 177 o número de unidades espalhadas por todo o território pernambucano. Cada uma dessas cozinhas não é apenas um espaço físico, mas um ponto de encontro entre o dever do governo e a necessidade do povo, conectados pelo Programa Bom Prato, eixo fundamental do Pernambuco Sem Fome.

Raquel Lyra, governadora que carrega no discurso e na prática a bandeira do combate à fome, traduziu em palavras o que esses números representam. Para ela, cada refeição servida é um gesto de respeito e compromisso. "Não se trata apenas de comida. É sobre dignidade, sobre a possibilidade de olhar para o futuro com menos medo e mais esperança", declarou, reforçando que o Estado está disposto a garantir mais do que o básico, mas a própria existência de quem enfrenta a insegurança alimentar.

As cozinhas comunitárias, administradas em parceria com as prefeituras e sustentadas pelo esforço coletivo de Centros de Referência de Assistência Social (CRAS) e Centros Especializados (CREAS), estão diariamente alimentando 34.800 pessoas. Os pratos, compostos com cuidado nutricional e sabor caseiro, alcançam aqueles que muitas vezes só têm o Estado como suporte. Com cada refeição servida, desenha-se uma história de resistência, onde a fome é combatida com organização e vontade política.

O secretário Carlos Braga destacou que 2024 foi um ano de intensificação desse trabalho. Mais de 80 novas cozinhas foram abertas em diferentes regiões, refletindo o avanço de um programa que não cede diante da complexidade de suas metas. Ao seu lado, Felipe Medeiros, secretário executivo de Combate à Fome, lembrou que o impacto vai além dos números. "Estamos falando de pessoas, de famílias que encontram nessas refeições um alívio para uma das piores dores humanas: a fome."

A história de Pernambuco contra a fome continua sendo escrita em espaços simples, mas cheios de significado. São mesas compartilhadas por quem mais precisa, unidas pelo esforço de um governo que escolheu fazer a diferença.

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