Os dias finais da gestão do prefeito Ângelo Ferreira em Sertânia têm sido marcados por questões delicadas que reverberam na administração pública e na transição de poder. A exigência do Poder Judiciário para que o atual gestor forneça informações e documentos à comissão de transição da prefeita eleita, Pollyanna Abreu, trouxe à tona tensões políticas e administrativas que pontuam este período de mudança.
Entre os desdobramentos recentes, destaca-se a decisão do Ministério da Saúde, por meio da Portaria n.º 5.821, de descredenciar a equipe de saúde da família de Sertânia, suspendendo a transferência de recursos federais destinados ao funcionamento desse serviço essencial. O impacto imediato foi sentido pela população que depende da atenção básica ofertada por esse modelo de saúde, considerado uma ferramenta central na política pública para o atendimento de comunidades.
A prefeita eleita lamentou profundamente o ocorrido, classificando a situação como reflexo de uma gestão que falhou em preservar a continuidade de serviços cruciais. Segundo Pollyanna Abreu, o descredenciamento demonstra falta de zelo na condução administrativa, mas reforçou que buscará soluções rápidas. Declarou que sua prioridade, assim que assumir o cargo, será adotar medidas junto ao Ministério da Saúde para restabelecer o funcionamento pleno da equipe de saúde da família, visando reparar os danos causados pela falta de ação da gestão atual.
O episódio destaca os desafios que Pollyanna Abreu enfrentará ao assumir o comando de Sertânia. Além da questão do descredenciamento, há a necessidade de consolidar a transição administrativa de forma eficiente, apesar das adversidades impostas por decisões ou omissões recentes da gestão que se encerra. Em meio a esse cenário, a expectativa gira em torno das primeiras ações da nova administração e da capacidade de resgatar serviços essenciais à população, como o atendimento de saúde primária, tão comprometido nos últimos dias da atual gestão.
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