Casos recentes reforçam a gravidade da situação. No final de outubro, uma operação envolvendo policiais militares do 4º BPM resultou na prisão de três indivíduos em Agrestina, região do Agreste. Eles foram flagrados tentando repassar cédulas falsas no comércio local. Na ocasião, a apreensão de R$ 171.325,00 em notas adulteradas representou um marco, sendo a maior já registrada no estado.
Em dezembro, novos episódios semelhantes ocorreram. Em Caruaru, mais três suspeitos foram detidos pela mesma unidade policial, carregando consigo R$ 9.200,00 em notas falsificadas. No mesmo mês, um outro indivíduo foi capturado pela PF ao sair de uma agência dos Correios em Jaboatão dos Guararapes, transportando um envelope que continha R$ 1.200,00 em cédulas fraudulentas.
Essas ações culminaram em um saldo total de sete pessoas presas e R$ 181.725,00 em cédulas apreendidas, em sua maioria nos valores de R$ 100,00 e R$ 200,00. Apesar das prisões, todos os envolvidos foram liberados após audiências de custódia, devendo responder ao processo em liberdade. O crime pelo qual foram autuados está previsto no artigo 289, parágrafo 1º do Código Penal, que penaliza a aquisição, venda, guarda ou introdução de notas falsas em circulação, com penas de reclusão de três a doze anos, além de multa.
A PF reforça a importância da conscientização e do conhecimento de medidas preventivas para identificar notas falsas, visando minimizar os prejuízos e a sensação de insegurança que esses crimes geram, especialmente em um período que deveria ser dedicado à celebração e à confraternização.
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