De acordo com o 19º Batalhão de Bombeiros Militares de Alagoinhas, mais de 20 vítimas necessitaram de atendimento médico nas unidades de saúde da região. Inicialmente, 21 feridos foram contabilizados, mas o prefeito de Olindina, Luiz Alberto, atualizou o número na manhã de quinta-feira (5), confirmando que 23 pessoas ficaram feridas, sendo uma delas em estado grave. O acidente envolveu cerca de 90 pessoas, cujas identidades ainda estão sendo confirmadas.
Entre os mortos, dois homens foram identificados como Carlos Evangelista da Silva, de 51 anos, e Domingos Ferreira dos Santos, de 44 anos. As outras três vítimas fatais são mulheres, cujas identidades ainda não foram divulgadas. As vítimas vieram de diversas cidades do interior da Bahia, como Mutuipe, Jauá, Presidente Tancredo Neves e Gandu, e estavam a caminho do sul da Bahia, quando a tragédia ocorreu.
O Serviço de Atendimento Móvel de Urgência (Samu) atuou no resgate e os feridos foram levados para hospitais em Olindina, Alagoinhas e Ribeira do Pombal. Os passageiros que não ficaram gravemente feridos foram encaminhados a uma igreja da cidade, onde receberam cuidados médicos e apoio psicológico.
A carreta envolvida no acidente estava estacionada na rodovia desde segunda-feira, após sofrer um incêndio. A Polícia Rodoviária Federal (PRF) investiga as circunstâncias do acidente, e uma das questões que está sendo analisada é se o local onde a carreta estava estacionada estava devidamente sinalizado, o que poderia ter evitado o choque com os ônibus.
O acidente gerou grande comoção nas cidades de origem dos passageiros, como Caruaru e Santa Cruz do Capibaribe, em Pernambuco, locais conhecidos pela intensa atividade comercial voltada para o setor de confecções, especialmente os chamados sacoleiros. A tragédia deixou uma sensação de dor e perplexidade entre os familiares e amigos das vítimas, além de impactar as comunidades da Bahia de onde muitos dos passageiros eram naturais.
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