A coligação alegava que a gestão teria utilizado a máquina pública, convocando servidores para atuar na campanha de reeleição. O argumento central da ação era a tentativa de vincular atos administrativos a estratégias políticas, numa linha de acusação que buscava associar decisões internas da Prefeitura ao favorecimento eleitoral. Contudo, ao longo do processo, não foram encontrados elementos suficientes que comprovassem as alegações.
A defesa do prefeito e da vice reforçou, durante todo o trâmite, a inexistência de qualquer irregularidade e apresentou documentos e depoimentos que apontaram para a legalidade das ações da gestão municipal. Segundo os advogados, o pleito ocorreu dentro das regras democráticas, sem qualquer interferência que pudesse comprometer a igualdade de condições entre os concorrentes.
Ao proferir a sentença, o magistrado destacou que as provas apresentadas pela coligação autora não sustentavam as acusações e que a Justiça Eleitoral não pode se basear em meras suposições ou indícios frágeis para interferir no resultado de um processo legítimo. A decisão reforçou, ainda, o papel da imparcialidade no julgamento de questões eleitorais e a importância de resguardar a soberania do voto popular.
O resultado do julgamento foi recebido com alívio pelo grupo político do prefeito Rodrigo Pinheiro, que segue comandando o Executivo municipal com a confiança renovada de que as práticas de sua gestão não foram comprometidas por atos questionáveis. Para os representantes da coligação que moveu a ação, a sentença representa um obstáculo em sua narrativa política, mas não encerra os desafios que o cenário local impõe.
Em meio à agitação política de Caruaru, o desfecho desse episódio deixa marcas na trajetória das lideranças envolvidas e sinaliza a relevância de um judiciário atento às nuances de um processo eleitoral em contextos tão disputados como o da capital do Agreste.
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