No cenário da disputa, Marcelo Gouveia, ex-prefeito de Paudalho, busca a reeleição como atual presidente da Amupe. Assumiu o cargo há um ano, fruto de um acordo político com Márcia Conrado, prefeita de Serra Talhada, que ocupou a presidência em 2023 e renunciou ao posto para concorrer à reeleição em seu município. Marcelo encerrou sua segunda gestão em Paudalho, mas afirma que ainda tem contribuições a oferecer à entidade, apesar de não estar em mandato executivo atualmente. Ele já indicou como vice em sua chapa o prefeito de São Caetano, Josafá Almeida.
Por outro lado, a candidatura de Marcelo enfrenta resistência de grupos que defendem a alternância de poder na presidência da Amupe, argumentando que sua possível reeleição pode comprometer o equilíbrio representativo da entidade. Além disso, há questionamentos quanto à sua intenção de disputar uma vaga na Câmara dos Deputados em 2026, o que exigiria seu afastamento da presidência antes do fim do mandato.
O prefeito de Aliança, Pedro Freitas, aparece como um nome fortalecido na disputa, recebendo o incentivo do presidente estadual do PP, Eduardo da Fonte. Em seu primeiro mandato como gestor municipal, Pedro se mostra confiante em seu potencial para conquistar o comando da associação e vem articulando apoios entre prefeitos de diferentes regiões do estado.
Enquanto isso, Márcia Conrado, que já foi vice-presidente da Amupe, surge como um nome de consenso para a disputa. A prefeita de Serra Talhada é vista como uma liderança capaz de unir as bases e promover uma eleição harmoniosa. Há articulações em andamento que podem resultar em uma composição entre ela e Pedro Freitas, evitando um confronto direto e fortalecendo a representatividade da entidade.
Com três nomes em evidência e distintas estratégias políticas, a corrida pela presidência da Amupe promete movimentar os bastidores municipais nas próximas semanas, enquanto os atores envolvidos definem os rumos de suas candidaturas.
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