O novo presidente da Câmara Municipal de Goiana, vereador Ramon Aranha (UB), falou sobre as consequências dessa situação, lamentando o que ele considera um erro por parte do ex-prefeito. Em uma entrevista à Rádio Folha FM 96,7, Aranha destacou que o maior equívoco de Eduardo Honório foi não ter se antecipado à crise ao não escolher um sucessor. Para o parlamentar, essa omissão gerou uma série de incertezas que poderiam ter sido evitadas. "O grande erro do ex-prefeito Eduardo Honório foi não ter escolhido um candidato. Toda essa agonia e incerteza que estamos vivendo poderia ser evitada", afirmou Aranha, refletindo sobre o cenário atual de indefinição na política local.
Com a posse de Eduardo Batista (Avante) como prefeito interino até que a situação de Honório seja resolvida, o Legislativo goianense vive uma mudança significativa. Ramon Aranha, que foi eleito vice-presidente da Câmara Municipal para o biênio 2025-2026, assumiu o cargo de presidente da Casa, após a saída de Eduardo Batista, agora no comando da Prefeitura. A posse de Batista se deu em meio à expectativa sobre a decisão final do Tribunal Superior Eleitoral (TSE) sobre a situação de Eduardo Honório, que recorreu da decisão judicial, ou a realização de uma eleição suplementar.
A possibilidade de uma nova eleição em Goiana foi reafirmada pelo próprio Eduardo Batista, que já manifestou seu interesse em concorrer ao cargo de prefeito nas eleições suplementares, caso elas se confirmem. Durante sua entrevista, o novo presidente da Câmara, Aranha, também destacou que os 13 vereadores que atualmente sustentam a administração de Batista estão dispostos a apoiar sua candidatura caso a eleição seja marcada. "Eduardo Batista já anunciou que irá disputar a eleição complementar. Não tem uma data ainda definida. Hoje ele conta com 13 vereadores (na base) que irão se empenhar para que ele possa vencer a eleição e continuar o trabalho", enfatizou Aranha, reafirmando a união da base política em torno do atual prefeito.
A indefinição política, com o impasse sobre a posse de Eduardo Honório e a possível eleição suplementar, continua a provocar uma série de desdobramentos e provocações no cenário político de Goiana. O desfecho desse imbróglio poderá ter impactos significativos nas eleições municipais, nas relações políticas dentro da Câmara e, principalmente, na forma como a cidade se organiza em torno de seus gestores e suas escolhas para o futuro próximo.
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