domingo, 5 de janeiro de 2025

FUNCIONALISMO DE PAULISTA QUESTIONA ATRASOS DE YVES RIBEIRO

A gestão do ex-prefeito Yves Ribeiro deixou uma marca de insatisfação entre os servidores municipais de Paulista. O não pagamento dos salários de dezembro trouxe um peso inesperado para as famílias dos trabalhadores, que enfrentaram as festas de fim de ano e os compromissos de janeiro sem o recurso essencial para sustentar suas necessidades. Nesta sexta-feira, em um gesto de busca por solução, representantes do Sindicato dos Servidores Municipais de Paulista (Sinsempa) estiveram reunidos com a nova administração para cobrar respostas.

O encontro aconteceu na Secretaria de Finanças do município, sob a liderança de Alexandre Araújo e Nely Brandão, secretário e secretária executiva da pasta, respectivamente. A pauta principal girou em torno do atraso no pagamento do salário de dezembro, uma dívida herdada pela gestão do recém-empossado prefeito Ramos Santana. Embora os servidores tenham ciência de que o débito não foi gerado pela atual administração, a expectativa recaiu sobre a capacidade da nova gestão em atender ao pleito de forma rápida e eficaz.

Durante a reunião, a administração municipal afirmou que a quitação do débito está entre as prioridades do prefeito, que assumiu o mandato com o compromisso de colocar as contas em ordem. Contudo, diante da necessidade de apurar a real situação financeira da Prefeitura, ainda não foi possível anunciar uma data para o pagamento. Um novo encontro foi agendado para a próxima terça-feira, momento em que a equipe de finanças espera apresentar um panorama mais claro e um cronograma para resolver o impasse.

A preocupação do sindicato, liderado por Jucineide Lira, foi expressa com vigor. A presidente do Sinsempa destacou o impacto do atraso na vida dos servidores, especialmente em um período de despesas elevadas. Janeiro, para muitas famílias, traz consigo a pressão de despesas escolares, tributos anuais e outras obrigações financeiras que se acumulam, agravando ainda mais a situação dos trabalhadores. 

A fala de Jucineide ecoou o sentimento de urgência: os servidores precisam de uma resposta, e a promessa de prioridade é vista como um primeiro passo, ainda que insuficiente diante da necessidade imediata. A busca por uma solução rápida tornou-se, assim, um teste para a nova administração, que inicia sua gestão sob o olhar atento de quem espera ações firmes e efetivas.

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