GILSON MONTEIRO FILHO COM CHANCES DE VIRAR TITULAR DA PASTA DE EDUCAÇÃO DE PERNAMBUCO

As nomeações anunciadas pela governadora Raquel Lyra para os cargos de secretário executivo da Educação trouxeram um novo desenho à estrutura da pasta e abriram caminho para que Gilson Monteiro Filho, atual secretário interino, assuma definitivamente o comando da Educação em Pernambuco. A saída de Alexandre Schneider deixou a cadeira vaga, e, com os novos executivos já escolhidos – a professora Ana Lúcia Barbosa e Paulo Dutra –, o cenário aponta para a efetivação de Gilson, que até então ocupava um posto executivo dentro da secretaria. 

A definição do titular da Educação foi tema de debates e articulações nos bastidores. Entre os cotados para o cargo estavam os deputados estaduais João Paulo e Débora Almeida, além do federal Mendonça Filho, nomes de peso no cenário político. No entanto, a necessidade de que o titular permaneça na função sem interrupções pesou na escolha do perfil técnico, já que parlamentares precisariam deixar o posto em abril de 2026 para concorrer à reeleição. O governo, já na metade do mandato, enfrentaria a troca do comando da Educação pela terceira vez, o que tornaria a estabilidade da gestão um ponto crucial na decisão.

Ao comentar o desempenho de Gilson Monteiro Filho à frente da pasta, Raquel Lyra destacou sua experiência e compromisso com o setor. O histórico de atuação do secretário interino, que acompanhou a governadora desde a Prefeitura de Caruaru e tem conhecimento sobre a estrutura da Secretaria de Educação desde o início do governo estadual, reforça a confiança no seu trabalho. O perfil conciliador e a capacidade de diálogo são características apontadas como fundamentais para enfrentar os desafios da gestão educacional.

A movimentação ocorre em um momento em que o governo precisa consolidar sua política educacional e garantir avanços em um setor estratégico. A escolha pelo nome definitivo para comandar a pasta nos próximos dois anos será determinante para o andamento das ações e projetos estruturados para o ensino público no estado.