O Instituto, com um olhar atento para as populações mais vulneráveis, iniciou um mapeamento detalhado das áreas de maior risco, com destaque para bairros periféricos da capital pernambucana. A análise abrange questões de educação, moradia, empregabilidade, segurança e saúde, permitindo um direcionamento preciso para as ações futuras, além de garantir que os projetos atendam às demandas reais dessas comunidades. A abordagem estratégica visa não só a identificação de necessidades, mas também a formulação de soluções práticas e efetivas, com o envolvimento de múltiplos atores sociais e políticos.
Além disso, o Afro Origem está consolidando parcerias com diversas organizações do terceiro setor, como o Viva Camaragibe e a Fábrica Fazendo Arte, além de estar em diálogo com instituições públicas e privadas, como universidades, que oferecerão apoio financeiro, estrutural e técnico para o avanço dos projetos. Essas parcerias são essenciais para garantir a implementação e o sucesso do plano, com foco no fortalecimento das comunidades afrodescendentes e na promoção da inclusão social.
O plano de ação do Instituto foi dividido em duas fases bem definidas. A primeira, que ocorrerá no primeiro semestre de 2025, terá como principal tarefa o mapeamento de parceiros estratégicos para as atividades a serem desenvolvidas. A formalização dessas parcerias será crucial para a instalação da sede, que servirá como um ponto de convergência para as ações do Afro Origem na Região Metropolitana. No segundo semestre, o foco será na adaptação do espaço, que começará a receber atividades regulares voltadas para a formação de líderes, a capacitação de jovens e o fortalecimento da comunidade afrodescendente.
Os programas prioritários delineados no planejamento incluem o programa de Redes e Incidência Política, que visa fortalecer a presença do Instituto em espaços de decisão e influenciar políticas públicas voltadas para a população afrodescendente, e o programa de Ações Socioeducativas, que buscará impactar diretamente as comunidades em situação de vulnerabilidade, oferecendo recursos para a educação, cultura e cidadania.
A coordenação do Instituto também se preparará internamente para garantir a execução eficiente do plano. Marcelo Diniz, coordenador geral do Afro Origem em Pernambuco, será o responsável pela articulação institucional e representação do Instituto, enquanto Hugo Souza ficará encarregado da gestão financeira e administrativa. Tatiane Silva, Pricila Freitas e Fábio Gomes terão a missão de monitorar editais e propor novos projetos que atendam às diferentes áreas de necessidade identificadas, como empregabilidade, assistência social, juventude e diversidade. Juntos, esses profissionais estarão em constante formação para garantir o alinhamento com os objetivos e as exigências da execução do plano.
Com uma estratégia clara e metas bem definidas, o Afro Origem se posiciona como um importante ator no processo de transformação social e fortalecimento das comunidades periféricas do Recife, particularmente as de maioria afrodescendente. A construção de uma sede física e a ampliação da atuação do Instituto são passos importantes para a consolidação de uma presença mais forte, capaz de impactar diretamente a vida de milhares de pessoas. O próximo ano promete ser um marco para a organização, que busca transformar a realidade social e política do estado de Pernambuco por meio de suas ações.
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