Em contato com o Jornal do Commercio, nesta quinta-feira (9), o deputado João Paulo (PT) negou os rumores que o ligavam ao comando da secretaria de Educação do Governo do Estado, após a saída de Alexandre Schneider. O petista também aproveitou para afirmar a defesa de que o PT deixe a oposição e vá para a base da governadora Raquel Lyra (PSDB).
“Eu defendo nossa saída da condição de oposição para estar na base da governadora, mas não com um cargo”, disse.
Defendendo a migração do PT de oposição para a base do governo Raquel Lyra, João Paulo elencou o investimento do governo federal, além da com o presidente Lula (PT) como fatores que viabilizam a mudança de posição do partido a nível estadual.
“Pelo investimento do governo federal, pela aliança, pela parceria que ela está tendo com o governo Lula, como ela reconhece o governo Lula, eu acho que o PT deveria rever essa posição de oposição. Mas não há nenhuma circulação (para a secretaria de Educação), eu acho que primeiro, teria que ser vencida essa questão de oposição, voltar à base, para poder ser discutida alguma possibilidade, alguma participação oficial do partido no Governo”, afirmou.
A defesa pública de João Paulo para que o PT migre para a base do governo vai de encontro à posição do partido no Recife, que conta com três secretários na gestão do prefeito João Campos (PSB).
Felipe Cury e Oscar Paes Barreto, que ocupam as secretarias de Habitação e Meio Ambiente, respectivamente, são ligados à senadora Teresa Leitão. Já o ex-vereador e candidato à prefeitura de Olinda pelo PT em 2024, Vinícius Castello, secretário-executivo de Infraestrutura, é ligado ao grupo político do senador Humberto Costa.
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