MANO MEDEIROS E LULA CABRAL DÃO INÍCIO A OBRAS EM COMUM AOS SEUS MUNICÍPIOS

As máquinas começaram a operar, abrindo caminho para uma transformação aguardada por anos. No limite entre Cabo de Santo Agostinho e Jaboatão dos Guararapes, o canal que separa os bairros de Pontezinha e Curcurana já não será apenas uma divisa, mas um ponto de integração entre os dois municípios. A parceria entre as duas prefeituras coloca fim a um impasse histórico e abre espaço para um projeto de macrodrenagem que beneficiará diretamente milhares de famílias, mitigando alagamentos e inundações que, há décadas, comprometem o cotidiano da população local.

Com a decisão de enfrentar o problema de maneira conjunta, os prefeitos Lula Cabral e Mano Medeiros colocam em prática um modelo de cooperação intermunicipal pouco usual, especialmente em áreas limítrofes, onde, frequentemente, a responsabilidade pelas intervenções se perde em disputas administrativas. A obra prevê a reestruturação completa do canal, com ampliação de sua capacidade de escoamento, limpeza, desobstrução das vias e adequações estruturais que garantirão um fluxo hídrico mais eficiente, reduzindo os impactos das chuvas.

A movimentação no canteiro de obras reflete a expectativa dos moradores, que acompanham cada avanço com a esperança de dias melhores. A convivência com enchentes tem sido um desafio constante, agravado pela falta de investimentos anteriores em infraestrutura nessas áreas conurbadas. Agora, com a aliança entre as secretarias de Serviços Públicos e Controle Urbano dos dois municípios, o cenário começa a mudar. A terra sendo retirada, os equipamentos em operação e as equipes técnicas supervisionando cada etapa representam o início de uma nova fase para aqueles que, por muito tempo, se viram à mercê das águas.

A obra também simboliza um compromisso maior com a Região Metropolitana do Recife, que, historicamente, sofre com os impactos da urbanização acelerada e a falta de um planejamento integrado entre as cidades que a compõem. As intervenções prometem reverter essa realidade, apontando para um futuro onde o desenvolvimento não será interrompido por barreiras geográficas ou burocráticas.